10 de set de 2024 às 01:00
O Catecismo da Igreja Católica assinala que o purgatório é uma “purificação final” que devem fazer para chegar ao céu todos os que “morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna”.
1. Sua existência é mencionada na Bíblia
Em diversas passagens da Bíblia se encontram referências ao purgatório. Podemos encontrar concretamente nos Evangelhos de Mateus (12, 32); Lucas (12, 59) e na Primeira Carta aos Coríntios (3, 15).
2. Uma indulgência pode ser oferecida por uma alma no purgatório
A Indulgentiarum Doctrina assinala em sua norma número 15 que um católico pode receber uma indulgência plenária por um defunto “em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos, para os que legitimamente usam desses últimos”, seguindo as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Papa.
No dia 02 de novembro se comemora a Festa de Todos os fiéis defuntos e nesse dia pode-se obter uma indulgência plenária para a alma de um ente querido, família ou amigo.
3. As almas do purgatório podem ser intercessoras
Santa Catarina de Siena disse que as almas do purgatório, que foram libertadas das suas tristezas nunca se esquecerão dos seus benfeitores na terra e intercederão por eles diante de Deus. Além disso, quando essa pessoa chegar ao céu, elas a receberão.
Suas orações protegem seus amigos dos perigos e os ajudam a superar dificuldades. Santa Catarina de Bolonha, disse em uma ocasião: “Recebi muitos e grandes favores dos Santos, mas muito maiores das Almas Santas (do purgatório)”.
Como retribuição, conseguiu graças extraordinárias e abundantes destas pessoas que chegaram ao Céu graças às suas orações e no momento da morte deste santo peruano, conta-se que foi consolado pelas mesmas almas que ele ajudou a livrar do purgatório.
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4. Os santos escrevem preces pelas almas do purgatório
São Nicolau de Tolentino é conhecido como o patrono das almas do purgatório porque durante sua vida recomendava a oração pelos falecidos no purgatório, obtendo muitas conversões. Vários outros santos escreveram orações pelas almas do purgatório conhecendo o bem que faziam tanto as almas destinatárias das orações como àqueles que recitavam estas orações.
5. Alguns santos visitaram o purgatório
Santa Faustina Kowalska, a mensageira da Divina Misericórdia, é um exemplo deste grupo de pessoas que estiveram no purgatório ainda em vida e lá comprovaram o que se sabe sobre ele. Ela recebeu a graça de ver o purgatório, o céu e o inferno. Em seus escritos, a santa polonesa conta que uma noite seu anjo da guarda pediu-lhe para segui-lo e ela encontrou-se em um lugar cheio de fogo e almas que sofriam, entretanto, aquele não era o inferno.
Ela perguntou às almas o que as fazia sofrer mais, e elas responderam que era sentir-se distantes e abandonadas por Deus. Quando ela saiu, ouviu a voz do Senhor que lhe disse: “Minha Misericórdia não quer isso, mas minha Justiça pede por isso”.
6. A Virgem Maria consola as almas que estão lá
Em sua visão do purgatório Santa Faustina Kowalska também observou que a Virgem Maria visitava as almas que estavam lá e ouviu que estas a chamaram de “Estrela do Mar”.
7. Existe um museu que recolhe 15 provas sobre a existência do purgatório
Em Roma (Itália), perto do Vaticano, está o Museu das Almas do Purgatório que fica dentro da Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio. Foi criado em 1897 pelo Padre Victor Jouet, um padre francês missionário do Sagrado Coração.
Lá 15 testemunhos e objetos, como livros e roupas, comprovam as “visitas” de almas do purgatório a entes queridos, pedindo-lhes orações para que prontamente pudessem sair de lá.