12 de set de 2024 às 16:34
O prelado do Opus Dei, monsenhor Fernando Ocáriz, fez um pedido de oração pelos novos estatutos que estão sendo feitos por ordem do papa Francisco.
“Como já anunciei, nos próximos dias haverá uma nova reunião dos especialistas que estudam os possíveis ajustes nos Estatutos da Obra”, disse o prelado em mensagem divulgada ontem (11) no site da Obra. “Continuemos acompanhando esses trabalhos com nossa oração”.
Em julho de 2022, o papa Francisco ordenou uma reforma do Opus Dei, centrada na elaboração de novos estatutos, um trabalho feito pela prelazia em coordenação com a Santa Sé.
“Traga o fogo do Senhor a todas as almas”
No texto divulgado ontem (11), o dirigente máximo da Obra faz uma reflexão sobre uma das sete frases que Jesus disse ao ser crucificado “Tenho sede” (cf Jo 19,28), por ocasião da festa da Exaltação da Santa Cruz no sábado (14).
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Monsenhor Ocáriz levanta algumas questões: “Tenho essa mesma sede? Eu me lanço sem medo a procurar contagiar as pessoas que conheço, com a oração, com a expiação, com a amizade sincera?”
“Podemos lembrar, com São Josemaria, que a nossa missão é levar a todas as almas – no meio do mundo – o fogo do Senhor que guardamos no coração”, diz o texto ao citar os escritos do fundador do Opus Dei no primeiro ponto do livro Caminho.
“Iluminar, apagar, incendiar. Verbos que serão uma realidade crescente em nossa vida na medida em que contemplarmos o coração ferido de Jesus e, pela força do Espírito Santo, nos inflamarmos nesse mesmo fogo”, diz o texto, no qual monsenhor Ocáriz pede aos leitores que iluminem “com doutrina clara as inteligências, apagando com a própria expiação a sujeira do pecado, incendiando de amor os corações”.
“A Santa Cruz fala a todos nós. Não tenhamos medo do amor, de dar vida em abundância, mesmo que pareça que a perdemos, pois não é assim. Não temamos manifestar Cristo com nossa vida, a quem tantas almas buscam com sede, muitas vezes sem saber”.
Depois de encorajar as pessoas a caminhar ao lado de Nossa Senhora, o prelado do Opus Dei incentiva, ao concluir, que “a experiência da dor nos acenda cada vez mais a luz da fé, a segurança da esperança e o fogo da caridade e, com elas, a alegria. Sim, também a alegria na Cruz”.
