20 de set de 2024 às 16:02
“Na prática, estamos perdendo para o crime ambiental, acentuando as emissões de carbono, exterminando biodiversidade, quebrando processos ecológicos. Esse processo não é inocente. É fruto de um sistema socioeconômico que corrompe, exclui e mata”, disse a conferência.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Para a CNBB, “a legislação precisa ser protegida, sem flexibilizações ao interesse particular, tendo em vista os riscos, as vulnerabilidades, os prejuízos e as perdas de vida”. Disse também que “é imprescindível mudar o modelo de desenvolvimento que reduz a criação a um ativo econômico”.
A CNBB pediu aos “poderes públicos” do país “intervenções rápidas, eficazes e estruturadas para enfrentar os eventos climáticos e garantir o cumprimento da legislação, fiscalização, punição aos culpados e investimentos em prol de políticas ambientais que promovam os direitos de toda a criação, da qual o ser humano é coroa”.
“O papa Francisco clama com urgência para ações efetivas de prevenção, mitigação e reparação da violência que estamos infringindo ao planeta, quando diz: ‘com o passar do tempo, entretanto, dou-me conta de que não estamos reagindo de modo satisfatório, pois este mundo que nos acolhe está se desfazendo e, talvez, aproximando-se de um ponto de ruptura’ (Laudate Deum, n.2)”, disse a CNBB, que finalizou seu comunicado pedindo “que Deus Criador nos inspire e nos proteja e que Maria, Mãe da Esperança, nos ajude na cura de tantas feridas, dos pobres e da Terra”.