O cardeal Gerhard Ludwig Müller alertou contra a construção de uma “Igreja pós-católica” em um artigo para o site católico alemão kath.net. Ele discutiu o termo sinodalidade, destacando que, no sentido católico, não se trata de transformar a Igreja em uma Organização Não-Governamental (ONG) de acordo com o pensamento “woke”, mas sim de promover a cooperação de todos os membros da Igreja, sob a liderança do Papa, para que Jesus Cristo seja o centro da comunidade.
Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, participa do Sínodo da Sinodalidade no Vaticano, apesar de ter perdido as duas primeiras semanas devido a problemas de saúde. Ele enfatiza que a sinodalidade envolve a colaboração de leigos, religiosos, diáconos, padres e bispos, todos guiados pelo Espírito Santo, para proclamar o Evangelho a todas as criaturas.
O cardeal destaca a importância de manter a identidade católica da Igreja e de não ceder a influências externas que possam desviar a comunidade dos ensinamentos de Cristo. Ele acredita que a sinodalidade verdadeira implica em seguir a liderança do Papa e trabalhar juntos para refletir a luz de Jesus na Igreja.
Em resumo, para Müller, sinodalidade não significa transformar a Igreja em algo diferente de sua essência católica, mas sim fortalecer a colaboração entre seus membros para que a mensagem de Cristo possa ser proclamada de maneira eficaz e autêntica a todos.
