O Sínodo da Sinodalidade está ocorrendo e a versão preliminar do documento final parece não abrir caminho para mudanças na doutrina da Igreja, com mais de mil emendas sendo incorporadas ao texto para votação. O rascunho distribuído aos delegados sugere que não haverá grandes mudanças, como a descentralização da autoridade sobre doutrina ou supervisão de leigos sobre as decisões dos bispos. A resistência dos delegados parece ter sido levada em consideração, com a ênfase em garantir a unidade e catolicidade da Igreja.
A descentralização doutrinária é vista como a principal prioridade dos delegados que apoiam o Caminho Sinodal Alemão, liderado pela Conferência Episcopal Alemã e pressionando por mudanças como a aceitação de relações homossexuais e a ordenação de mulheres. As emendas propostas por delegados como dom Georg Bätzing, da Alemanha, estão sendo discutidas e votadas, com a grande maioria sendo aprovada nos pequenos grupos de discussão.
Neste processo sinodal, a sinodalidade é enfatizada pelo Papa Francisco, provocando uma reavaliação da prática de governança da Igreja. Os delegados e especialistas associados aguardam ansiosamente o resultado da votação do documento final, esperando que ele mantenha a fidelidade à doutrina e unidade da Igreja. Este período do Sínodo da Sinodalidade representa um momento crucial para a Igreja, com a atenção de todos voltada para as decisões que serão tomadas na votação final.