Memória de São Josafá Kuncewicz, Bispo e Mártir (Homilia Diária.1002)

Memória de São Josafá Kuncewicz, Bispo e Mártir (Homilia Diária.1002)



A unidade da Igreja de Cristo, tanto em sua unicidade frente a outras comunidades cristãs como em sua inquebrantável unidade interna, é uma verdade de fé divina e católica constantemente ensinada pelo Magistério eclesiástico. Por ela deram a vida muitos santos e mártires, que preferiram derramar o próprio sangue a separar-se desse Corpo místico, o único que Cristo instituiu para comunicar-nos a seiva vivificante da sua graça. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 12 de novembro, e que o Senhor clementíssimo nos dê sempre a coragem de defender a unidade da Igreja Romana e a caridade para atrair docilmente os que dela se encontram separados.

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22 comentários em “Memória de São Josafá Kuncewicz, Bispo e Mártir (Homilia Diária.1002)”

  1. SEDE SANTO POIS EU SOU SANTO.AMADOS CRISTAOS QUE ALCANCARAM A PROFUNDIDADE DA FÉ . A UNIDADE EM CRISTO JESUS.NAO VÓS ADORO. NÃO VÓS IDOLATRO. MAS. QUERO HONRA LOS.PORQUE TORNA RAM SE CAMPEA ES DE VIRTUDES DO ESPÍRITO SANTO. PRESTO DO HOMENAGEM AS VOSSAS VIRTUDES.HONRO A PRESENCA ENRAIZADA ÉM VÓS. HONRO A TERCEIRA PESSOA DA SANTISSIMA TRINDADE.O ESPIRITO SANTO.PORQUE. NINGUÉM DIZ JESUS SE NÃO PELO ESPÍRITO SANTO.PALAVRA DO SENHOR.

  2. Josafá Kuntsevich – o servo de Satanás
    "Dentre aqueles que têm investigado o problema da Unia, chegaram quase todos à mesma conclusão: a Unia é conseqüência das tentativas da Igreja Católica [Romana] para impor pela política, ao invés dos meios eclesiásticos, a soberania e a jurisdição do Papa nos territórios ortodoxos. A Unia nasceu apenas onde o Romanismo encontrou o Catolicismo Romano. Não há uma Unia nos territórios do protestantismo ou da Igreja Anglicana, devido ao fato de os diálogos ocorrerem entre eles. Mais precisamente, a Unia efetua a penetração do Papismo na Ortodoxia, a instalação do parasita Católico Romano. Então, a Unia alimenta-se e reivindica a saúde da Ortodoxia, buscando sua latinização. A Unia nutre-se da Ortodoxia, enquanto ao mesmo tempo opõe-se a ela buscando levá-la para debaixo da jurisdição do papa de Roma" […] É especialmente notável a perseguição feita aos Ortodoxos pelo bispo uniata Josafá Kuntsevich de Polotsk. Lev Sapega, o líder do Grande Principado da Lituânia, escreveu a Kuntsevich em polonês: "Eu admito que também estou preocupado com a causa uniata e considero imprudente abandoná-la. Mas nunca passou por mim que Vossa Eminência estava utilizando tais métodos violentos. Você diz que tem liberdade para sufocar os infiéis (isto é, os Ortodoxos que rejeitavam a unia), para golpear suas cabeças etc. Não é assim! O mandamento do Senhor expressa uma estrita proibição a tudo isso, e que abrange você também. Como quando você viola a consciência humana, fecha igrejas para que o povo pereça como infiéis sem serviços divinos, sem ritos cristãos e sacramentos, quando você abusa dos favores reais e de seus privilégios conosco. Mas quando há necessidade, você diminui os excessos causados por você mesmo, como quando eles trazem perigo à sua vida, pode-se dizer que tudo isso é causado pelo seu próprio infortúnio. Pare de criar problemas, não nos submeta ao ódio que as pessoas têm por você e arque você mesmo com o perigo e as críticas. Em todo lugar escutamos as pessoas dizerem que você não tem nenhum padre digno, mas apenas padres cegos. Seus padres ignorantes são expulsos pelo povo. Mas contaram-me, Vossa Eminência, sobre como você venceu, como você atraiu as pessoas usando a sua severidade. Foi demonstrado que na própria Polotsk que você tem perdido os que até agora eram obedientes a você. Você transformou as ovelhas em bodes, você colocou o estado em perigo, e talvez todos nós como católicos na ruína. Há o rumor de que eles (os Ortodoxos) preferem estar sob domínio turco a encontrar-se sob tamanha violência. Você é a causa desta rebelião. No lugar da alegria, sua Unia trouxe para todos nós problemas e discórdias, e tornou-se tão repulsiva que preferíamos ficar sem ela” […] Em 22 de Maio de 1620, o povo local aglomerado no Monastério da Trindade, próximo a Polotsk, expressou sua indignação contra as crueldades de Kuntsevich. Essas pessoas passaram por algo terrível: um grupo de uniatas cercou o monastério e colocou fogo nele. Enquanto o fogo comia e destruía o monastério, queimando todos que estavam dentro de seus muros, Josafá Kuntsevich fazia na colina próxima um serviço de ação de graças, acompanhado pelo choro das vítimas do fogo.
    As autoridades governamentais reconheceram somente as decisões do partido romano no Concilio de Brest, quando consideraram que a Igreja Ortodoxa da Polônia tinha então deixado de existir legalmente. Aqueles que desejaram continuar Ortodoxos foram severamente perseguidos. Mosteiros e Igrejas foram tomados e dados a Uniatas, contra a vontade dos monges e congregações: "CATÓLICOS ROMANOS POLONESES AS VEZES ENTREGAVAM A IGREJA ORTODOXA DE SEUS CAMPONESES A UM USURÁRIO JUDEU QUE PODIA ENTÃO COBRAR UMA TAXA PARA PERMITIR A REALIZAÇÃO DE UM BATISMO OU FUNERAL ORTODOXO" (Benard Pares, A History of Rússia, 3ª edição, Londres, p 167). A história do movimento uniata na Polônia mostra escritos muito tristes. OS JESUITAS COMEÇARAM USANDO FRAUDES E TERMINARAM RECORRENDO A VIOLÊNCIA. Sem dúvida eles eram homens sinceros que genuinamente desejavam a unidade da Cristandade, mas as táticas que eles empregaram eram mais apropriadas para alargar o fosso que para fecha-lo. A União de Brest azedou as relações entre a Ortodoxia e Roma desde 1596 até os dias presentes.

    É uma pequena maravilha que os Ortodoxos, quando viram o que estava acontecendo na Polônia, tenham preferido os maometanos aos católicos romanos, como Alexandre Nevsky tinha preferido os tártaros aos cavaleiros teutônicos. Viajando através da Ucrânia por volta de 1650, Paulo de Alepo, sobrinho e arcediago do Patriarca de Antioquia, refletiu a típica atitude Ortodoxa quando ele escreveu em seu diário: "Deus, perpetue o Império Turco! Pois eles nos tomam impostos e não levam em conta a religião, sejam seus dominados cristãos ou nazarenos, judeus ou samaritanos; ao passo que esses amaldiçoados, não satisfeitos com tomar taxas e dízimos de seus súditos cristãos, sujeitam-nos aos inimigos de Cristo,os judeus, que não permitem que eles construam Igrejas ou tenham com eles qualquer padre educado." Aos poloneses ele classifica de "mais vis e maus adoradores de ídolos, por sua crueldade com os Cristãos" (The Travels of Macarius, Ed L.Ridding, London, 1936, pág. 15).

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