Homilia | Por que Nazaré se escandalizou com Jesus? (Sexta-feira da 17.ª Semana do Tempo Comum)

Homilia | Por que Nazaré se escandalizou com Jesus? (Sexta-feira da 17.ª Semana do Tempo Comum)



No Evangelho de hoje, Jesus escandaliza alguns parentes na pequena vila de Nazaré. Ele, que é Deus encarnado, veio a este mundo e morou em Nazaré durante trinta anos com tanta humildade, que ninguém via nele nada de muito especial. Se tivessem um olhar mais atento, notariam uma grande diferença. Afinal, não é possível que, durante trinta anos, Cristo tenha escondido completamente sua virtude. Havia sempre em seus modos grande amor, grande paciência, grande docilidade, grande obediência. As virtudes estavam lá, mas poucos lhes davam atenção. Porque as virtudes ordinárias, aquelas de que mais precisamos no dia a dia, são também as mais desprezadas…

Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 30 de julho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!
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39 comentários em “Homilia | Por que Nazaré se escandalizou com Jesus? (Sexta-feira da 17.ª Semana do Tempo Comum)”

  1. Passo por isso com meu esposo, pois rezo o Santo Rosário, todos os dias, me abstenho de carne e amo as missas. Mas rezo pela minha completa conversão e a dele, que apesar de se escandalizar já vai comigo às missas de domingo! Tenho recebido inúmeras graças, que não me permite entristecer e só agradecer ao Padre Paulo Ricardo e a este abençoado canal.
    Estou fazendo o curso ensina-nos a orar, e aprendendo aos poucos a me colocar na presença de Deus. "Domine, doce nos orare!"

  2. Nosso Jesus viu que as pessoas não acreditavam Nele! Pois um Profeta, Santo não é aceite no lugar onde nasceu. Na vila de Nazaré desprezaram Jesus! Jesus viu que nada podia fazer por aquele povo e retirou-se. As pessoas eram soberbas e achavam que Jesus, Deus era um pobre que nada valia. Grande erro das pessoas. Oh! Povo cego! Uma Santa Homilia do Padre Paulo Ricardo. Louvado e Glorificado seja Jesus, Deus! Nosso Jesus perdoa os meus pecados! Dai-me paciência e calma Jesus! Padre Paulo Ricardo peço a Vossa Benção! Nosso Jesus, Nossa Senhora, São José e Padre Pio Cuidem muito Bem do Padre Paulo Ricardo para continuar a nos Ensinar. Aleluia! Amém! 🙏🙏🙏🙏🙏🙏💗💗💗💗💗💗💗

  3. Sua benção querido padre Paulo Ricardo, que eu possa ser servidor do evangelho e instrumento da graça do Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora Auxiliadora ao anunciar a vossa palavra, inunda o meu ser de amor, fé, caridade e a esperança de alcançarmos a vida eterna.

  4. Dir-se-ia, porém, que João está sentindo a emanação de uma espiritualidade especial. Ele se vira e, de imediato, reconhece qual é a fonte daquela emanação. Ele desce impetuosamente do penhasco, que lhe servia de púlpito, e, rapidamente, vai até Jesus, que estava parado a alguns metros do grupo, apoiando-se ao tronco de uma árvore.
    momento. Jesus com aquele seu olhar­ tão doce. João com seus olhos severos, pretos, cheios de uma luz intensa. Vistos de perto, eles são a antítese um do outro. Os dois são altos (é a única semelhança, em tudo o mais são diferentes). Jesus com um rosto lindo, de roupa simples, mas majestosa. João tem cabelos pretos, que caem lisos sobre as costas, desiguais em comprimento, com uma barba preta e rala, que lhe cobre quase todo o rosto, sem impedir que se possam notar suas faces escavadas pelo jejum, seus olhos pretos e febris, sua pele escura, bronzeada pelo sol e pelas intempéries, A pelugem farta que lhe cobre o corpo seminu, com sua veste de pêlo de camelo, presa à cintura por uma correia de pele, cobrindo o torso, descendo um pouco abaixo dos flancos magros, deixando descobertas as costelas à direita, por onde se vê a pele curtida pelo ar. Os dois, vistos juntos, parecem um anjo e um selvagem.
    João, depois de tê-lo perscrutado com seus olhos penetrantes, exclama:
    –Eis o Cordeiro de Deus! Como é que o meu Senhor vem a mim?
    Jesus lhe responde tranqüilamente:
    –É para cumprir o rito da penitência.
    –Nunca, meu Senhor. Eu é que devo ir a Ti para ser santificado, e Tu vens a mim?
    Jesus, pondo-lhe a mão sobre a cabeça, pois João estava curvado à sua frente, lhe responde:
    –Deixa que se faça como Eu quero, para que se cumpra toda a justiça, para que o teu rito se torne o início de um mais alto mistério, e para que seja anunciado aos homens que a Vítima já está no mundo.
    45.5João olha para Ele com uns olhos, que uma lágrima enternece, e o precede em direção à beira do rio, onde Jesus tira o manto e a túnica, ficando com uma espécie de calções curtos, para, depois, descer na água, onde já está João, que o batiza, vertendo-lhe sobre a cabeça a água do rio, apanhada com uma espécie de taça que o Batista traz pendurada na cintura, e que me parece uma concha, ou a metade de uma cabaça seca, da qual foi tirado o miolo.
    Jesus é realmente o Cordeiro. Cordeiro na candura da carne, na modéstia do trato, na mansidão do olhar.
    Enquanto Jesus torna a subir à beira do rio, depois de se vestir, se recolhe em oração, João o aponta à multidão, dando o testemunho de tê-lo conhecido pelo sinal que o Espírito de Deus lhe tinha dado, sinal infalível do Redentor.
    Mas eu me sinto tão atraída por Jesus, ao vê-lo rezando, que não vejo nada, a não ser esta figura de luz, contra o verde da margem.

    4 de fevereiro de 1944.
    45.6Jesus diz:
    –João para si mesmo não tinha necessidade do sinal. O seu espírito, pré-santificado desde o ventre de sua mãe, possuía aquela vista da inteligência sobrenatural, que teria sido a de todos os homens sem a culpa de Adão.
    Se o homem tivesse permanecido na graça, na inocência, na fidelidade ao seu Criador, teria visto Deus, através das aparências externas. No Gênesis está dito que o Senhor Deus falava familiarmente com o homem inocente e que, diante daquela voz o homem não desfalecia, nem se enganava, ao discerni-la. Tal era a sorte do homem: ver e compreender a Deus, exatamente como um filho faz com o seu pai. Depois veio a culpa, e o homem não mais ousou olhar a Deus, não mais soube ver e compreender Deus. E o compreendecada vezmenos.
    Mas João, o meu primo João, tinha sido purificado da culpa, quando a cheia de graça se curvou amorosamente para abraçar a que tinha sido estéril, sendo agora, a fecunda Isabel. O pequenino, no seu ventre, tinha saltado de alegria, sentindo sair de sua alma o vestígio da culpa, assim como uma crosta cai da ferida que ficou curada. O Espírito Santo, que fez de Maria a mãe do Salvador, Ele iniciou a Sua obra de salvação, através de Maria, cibório vivo da salvação encarnada, por meio deste nascituro, que estava destinado a estar unido a Mim, não tanto pelo sangue, mas também pela missão que fez de ambos, lábios que formam a palavra. João era os lábios, Eu era a Palavra. Ele, o Precursor no Evangelho e em seu destino de mártir. Eu, Aquele que aperfeiçoa, com a minha divina perfeição, o Evangelho iniciado por João, e o seu martírio, pela defesa da Lei de Deus.
    João não precisava de nenhum sinal. Mas o sinal era necessário para a obtusidade dos outros. Sobre o que teria João baseado a sua afirmação senão sobre uma prova inegável que até os olhos dos lentos e os ouvidos dos aborrecidos tivessem podido perceber?
    45.7Eu também não precisava de batismo. Mas a sabedoria do Senhor tinha julgado ser aquele o momento e o modo de nos encontrarmos. Tirando João da sua caverna, e a Mim da minha casa, Ele nos uniu naquela hora para abrir sobre Mim os Céus, descendo a Pomba divina sobre Aquele que teria de batizar os homens com esta Pomba, e descendo também o anúncio, ainda mais poderoso do que o do anjo, porque era de meu Pai: “Eis o meu Filho dileto, com o qual Eu me comprazo.” Para que os homens não tivessem desculpas ou dúvidas se deveriam seguir-me ou em não.
    45.8As manifestações do Cristo foram muitas. A primeira depois do nascimento foi aquela dos Magos, a segunda, no Templo, e a terceira às margens do Jordão. Depois vieram infinitas outras, que eu te farei conhecer, pois os meus milagres são manifestações da minha natureza divina, até a Ressurreição e a Ascensão ao Céu.

  5. A Grandeza de Jesus é a sua Simplicidade!
    João 6:15-17 NVI
    Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte. Ao anoitecer seus discípulos desceram para o mar, entraram num barco e começaram a travessia para Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam.

  6. Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus (Mt XIII, 54-58)

    R: Glória a Vós, Senhor.

    Jesus foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: «De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?».

    E ele tornou-se para eles uma pedra de tropeço. Jesus, porém, disse: «Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!». E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

    V: Palavra da Salvação.
    R: Glória a Vós, Senhor.

    «UM PROFETA SÓ NÃO É VALORIZADO EM SUA PRÓPRIA CIDADE E NA SUA PRÓPRIA CASA»

    Rev. D. Jordi Pou i Sabater (Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

    Hoje, como naquele tempo, é difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de Jesus, São João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo, escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.

    Nós — que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo — não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam. Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas vêem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente — Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?

    Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil, mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar” às pessoas da casa.

    São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor, na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura: `Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´ (Mt XIII, 57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.

    E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.

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