Leão XIV reza e saúda jornalistas em primeiros compromissos como papa
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Hannah Brockhaus 9 de mai de 2025 às 09:49
O vigário da Custódia Franciscana da Terra Santa fala da alegria e da esperança do povo após as primeiras horas de trégua: as armas se calaram, agora será possível tentar ajudar os muitos sofrimentos físicos e morais dos que sobreviveram em Gaza.
Ibrahim Faltas - Jerusalém
19 de janeiro de 2025: Será uma data que ficará na história? Será, se for lembrado como o dia em que o percurso da história finalmente mudou. Repetimos que este é um começo para não nos decepcionarmos com mudanças tristes, para esperar que a trégua logo se transforme em uma convivência pacífica e duradoura. Depois de 471 dias de horror, este foi o primeiro dia em que não se ouviu os sons da morte. Foi o dia em que a tensão e o medo deram lugar a sorrisos e gestos descontraídos.
Nas primeiras horas da manhã, Jerusalém tinha uma luz diferente quando eu ia a Caná para celebrar a Santa Missa em memória do primeiro milagre de Jesus. Na sacristia, enquanto me preparava, tinha lido notícias ainda incertas sobre o início da trégua e, durante a homilia, pedi aos paroquianos que fossem dignos herdeiros dos noivos de Caná, que tivessem fé, que confiassem em Jesus para viver a verdadeira festa. O vinho tinha acabado, mas o Salvador encheu aquelas ânforas vazias com vinho novo, símbolo do Sangue que regenera. É este o milagre que esperamos, depois da falta de paz, virá a vida nova.
Senti a forte participação dos fiéis e senti a intensidade da sua oração. No final da celebração, pudemos nos alegrar e celebrar porque finalmente as armas se calaram, o fogo cessou. Poderemos tentar ajudar os muitos sofrimentos físicos e morais daqueles que sobreviveram em Gaza. Em 471 dias não foi possível fazê-lo.
É o dia em que o Papa Francisco pôde ver a sua incessante oração pela paz na Terra Santa dar o primeiro fruto, pôde agradecer a todos os que trabalharam e mediaram para alcançar um primeiro resultado, pôde ouvir que os seus inúmeros apelos foram ouvidos. O Santo Padre não cessou de pedir soluções concretas para dar segurança e estabilidade aos povos, pediu compromisso e respostas afirmativas ao diálogo, à paz e à reconciliação, pediu que as despesas com armamentos fossem destinadas a tirar a fome e curar as pobrezas do mundo.
Durante 15 meses, o Papa Francisco telefonou todos os dias para a Paróquia da Sagrada Família em Gaza: escutou, consolou e apoiou aqueles que, graças à sua proximidade cotidiana, nunca caíram no desespero e souberam acreditar na possibilidade de paz. O Santo Padre foi e sempre será apoio, refúgio e esperança! A Terra Santa é a terra daqueles que têm a força para sorrir depois de tanto sofrimento, daqueles que podem receber o abraço desejado e esperado, daqueles que podem respirar livremente sem opressão, daqueles que tenazmente continuam esperando e acreditando na paz. São sorrisos, abraços, esperanças de mulheres, homens, crianças que não têm a mesma fé e a mesma nacionalidade, mas pertencem ao futuro da humanidade e do mundo.
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