O mundo lembrou ontem (27) o aniversário de 80 anos do fim do campo de concentração e extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, Polônia. A cada ano, os sobreviventes do campo são menos numerosos e, à medida que seus testemunhos permanecem, a importância de Auschwitz perdura. No ano passado, cerca de 1,8 milhões de visitantes passaram pelos portões de Auschwitz.

O que leva as pessoas ao campo? Um obsceno cemitério de assassinatos em massa com toda a sua maldade, sua desumanidade, sua brutalidade: na superfície, é um local desprovido de esperança. Mas entre as ruínas e as linhas de seleção, abaixo da placa Arbeit Macht Frei (O trabalho liberta) nas casas de tijolos preservadas e em meio às devastadoras exibições de pertences pessoais, encontram-se bolsões de resiliência, humanidade e decência.

Os depoimentos dos sobreviventes e os relatos de bravura dos indivíduos trazem um vestígio de esperança e lições para informar as gerações futuras.