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31 de jan de 2025 às 15:36
A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) convida os católicos de todo o mundo a participar do Dia Mundial de Oração por Mianmar amanhã (1º), quando se completam quatro anos do golpe militar que gerou um ciclo contínuo de conflito e violência.
“Este dia é uma oportunidade para todos, independentemente do seu local de origem, se unirem num apelo coletivo pela paz e reconciliação”, diz Regina Lynch, presidente executiva da ACN Internacional.
“Durante o dia de oração, queremos lembrar as vítimas do conflito, pedindo conforto para suas famílias e paz eterna para aqueles que partiram”, contina.
Mianmar tem uma população de cerca de 55 milhões de habitantes. Desde o golpe militar em 1º de fevereiro de 2021, que acabou com o governo civil, milhares de civis foram mortos, há cerca de 3,5 milhões de deslocados e cerca de 30 mil presos.
“Nossos irmãos e irmãs experimentam bombardeios, fome, falta de eletricidade e meios; padres e religiosos muitas vezes têm que viajar por dias para chegar às paróquias mais distantes, passando por situações perigosas, mas, apesar de tudo, continuam realizando seu trabalho”, diz Lynch.
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“Eles nos agradecem pela ajuda dos benfeitores e nos pedem: ‘Por favor, ore por nós, ore por nossa segurança, ore por nossas famílias, ore por nosso povo’, então é isso que queremos fazer”, continua.
O dia será dividido em turnos de oração, permitindo que fiéis de diferentes fusos horários participem durante as 24 horas. Cada escritório nacional da ACN conduzirá seus próprios momentos de oração guiada, mas as pessoas também podem rezar individualmente e participar deste dia de oração de onde estiverem.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) une-se ao dia de oração e convoca todos os brasileiros a participarem.
“Convidamos você a se unir conosco em oração, pedindo a Deus que toque os corações daqueles que sofrem, que procuram a paz e daqueles que têm o poder de transformar a situação em Mianmar. Nossas orações podem nos transformar em instrumentos de paz!”, diz o bispo de Rondonópolis-Guiratinga (MT), dom Maurício Silva Jardim, presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB.