Evangelho e palavra do dia 05 julho 2025
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Os Timorenses estão a construir a sua identidade como nação, depois de uma experiência de luta contra a opressão, e a Igreja deve dar ao povo sinais concretos de esperança; e a comunicação não é apenas uma questão técnica, mas sobretudo humana, mesmo perante a realidade desafiadora da IA – assim afirma, em entrevista, o Padre Bento Barros Pereira, Coordenador do Departamento de Comunicação Social da Conferência Episcopal de Timor Leste (CETL).
P. Bernardo Suate – Cidade do Vaticano
Aos microfones da Rádio Vaticano – Vatican News, falou antes de tudo da sua participação no Jubileu do mundo da comunicação e a Conferência internacional dos comunicadores institucionais católicos, organizada pelo Dicastério para a Comunicação, “evento importante e fundamental para os comunicadores do mundo inteiro, e para os jornalistas, tanto os que trabalham na Igreja, como para os que nela não trabalham”, considera o sacerdote Timorense.
Padre Bento ressaltou em seguida que, para comunicar a esperança no mundo de hoje, “é preciso ter plano, é preciso saber comunicar, é preciso também comunicar com caráter eclesial”, tendo sempre como exemplo e modelo o Senhor Jesus Cristo.
Do encontro com o Santo Padre, o sacerdote conserva bem forte as palavras do Pontífice quando disse aos comunicadores que a comunicação não é só uma questão técnica, mas uma comunicação mais humana –“tanto mais hoje em dia em que temos aquele salto novo no mundo da comunicação que é a Inteligência Artificial, uma realidade desafiadora”.
Sempre impressionante nos encontros com o Papa, observou o sacerdote Timorense, é de ver o ar de fraternidade que ele demonstra a todos aqueles que se vão encontrar com ele. Então, eu lhe disse (a propósito da viagem do Papa ao Timor Leste em setembro de 2024), que o povo de Timor ainda tem saudades dele, e ele respondeu dizendo que ainda tinha bonitas memórias de Timor-Leste.
A comunicação da esperança ao povo de Timor-Leste não é uma coisa nova, sublinhou ainda o Padre Bento, porque a Igreja desde os tempos da luta pela sua independência, esteve sempre ao lado do povo a transmitir a mensagem da esperança – “agora em que o contexto é diferente, nós temos que transmitir a mensagem da esperança segundo o contexto atual”.
Mais concretamente, neste contexto em que os Timorenses estão a construir a sua nação e a sua identidade como nação cristã católica, e em que o povo está a lutar para construir a sua vida depois de uma experiência de luta contra a opressão, a Igreja deve dar sinais concretos de esperança.
A esperança, porém, não deve ser só como um slogan, advertiu o sacerdote, deve sim ser uma ação concreta que se realiza, a Igreja deve transmitir a mensagem de esperança através dos ensinamentos da Igreja, das suas ações caritativas e do seu testemunho de vida.
O Padre Bento ressaltou, enfim, que a Igreja em Timor, desde a sua fundação no século XVI, se tem identificado com a sociedade Timorense – “por isso, em Timor, quase a Igreja é o povo e o povo é a Igreja”. Por isso, o diretor das comunicações na Conferência episcopal de Timor espera, a terminar, que a Igreja e o povo Timorense continuem sempre a testemunhar a própria vida cristã na sociedade e a conservar o são orgulho de serem Timorenses e católicos.
“Nós precisamos viver nessa esperança e ter esse orgulho, mas não um orgulho no sentido negativo, mas aquele orgulho que se reconhece e sabe também ser humilde entre as minorias com quem vivemos, porque nós somos a maioria, mas vivemos com a minoria daqueles irmãos e irmãs nossos Timorenses que pertencem a outras confissões religiosas”, rematou o Padre Bento Barros Pereira.
Oiça aqui a entrevista com P. Bento B. Pereira, e partilhe
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