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4 de fev de 2025 às 09:23
O papa Francisco anunciou ontem (3) que pretende escrever um documento sobre crianças.
O anúncio foi feito na conferência “Ame-os e Proteja-os”, com líderes dos setores público e privado do mundo, que ontem e hoje discutiu o direito das crianças a recursos, à educação, à alimentação, à assistência médica, à família, ao tempo livre a viver livre da violência.
“Para dar continuidade a esse compromisso e promovê-lo em toda a Igreja, pretendo preparar uma carta, uma exortação dedicada às crianças”, disse ontem o papa na Sala Clementina, no Vaticano.
Francisco participou da maior parte do primeiro dia da conferência, na qual fez um discurso de abertura sobre a importância de proteger crianças marginalizadas da sociedade, incluindo as que vivem em zonas de guerra, menores desacompanhados e os nascituros.
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“Os salões do Palácio Apostólico tornaram-se hoje um observatório aberto sobre a realidade da infância em todo o mundo, uma infância que infelizmente é muitas vezes ferida, explorada, negada”, disse o papa Francisco em seu discurso de encerramento do primeiro dia da cúpula.
“A sua presença, a sua experiência e a sua compaixão deram origem a um observatório e, sobretudo, a um laboratório”, disse também o papa.
“Em diferentes grupos temáticos vocês elaboraram propostas para a proteção dos direitos das crianças, considerando-as não como números, mas como rostos. Tudo isso dá glória a Deus, e a ele confiamos, para que seu Espírito Santo torne isso fecundo e fértil”.
“As crianças olham para nós, as crianças olham para nós para ver como levamos a vida adiante”, disse também Francisco.
Os palestrantes da conferência de dois dias incluem a rainha Rania Al Abdullah da Jordânia, Al Gore, ex-vice presidente dos EUA; Gianni Infantino, presidente da FIFA; Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional; Mario Draghi, ex-primeiro-ministro da Itália e Edith Bruck, autora e sobrevivente do Holocausto.