A tecnologia está roubando nossa humanidade, transformando os humanos, em alguns aspectos em mentes “desencarnadas”, disse Paolo Carozza, professor de direito na Universidade de Notre Dame, nos EUA, no sábado (15), em painel de discussão na semana de eventos New York Encounter deste ano.

Tal noção pode ter soado como ficção científica não muito tempo atrás. Mas essa “desencarnação” — ou “esquecimento da centralidade do corpo humano”, como Carozza colocou — define quem somos como cultura hoje, graças aos avanços tecnológicos que tornaram as coisas cada vez mais e sedutoramente convenientes, disse ele.

Carozza, atuando como moderador, foi acompanhado no painel por Christine Rosen, autora de The Extinction of Experience: Being Human in a Disembodied World, e por O. Carter Snead, professor de direito e bioeticista de Notre Dame, autor de What It Means to Be Human: The Case for the Body in Public Bioethics