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25 de fev de 2025 às 14:50
A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré estará no Rio de Janeiro (RJ) de 26 a 28 de fevereiro para a abertura da exposição Caminhos para Belém – o amor que flui como água, do fotógrafo paraense Alexandre Baena. A imagem visitará diferentes locais em uma peregrinação pela cidade, incluindo o Cristo Redentor.
A imagem chegará ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 5h35 de quarta-feira (26) e seguirá para a paróquia Nossa Senhora da Ajuda, na Ilha do Governador, encerrando as visitas deste dia na igreja Mãe da Divina Providência (Colégio Santo Antônio Maria Zaccaria). Na quinta-feira (27), estão programadas diversas visitas a igrejas. Na sexta-feira (28), a imagem peregrina estará no santuário do Cristo Redentor, a partir das 7h30, e, em seguida, irá para a abertura da exposição, às 10h, no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra, com retorno a Belém logo depois.
A exposição Caminhos para Belém – o amor que flui como água é um projeto itinerante que foi inaugurada em outubro de 2024, em São Paulo (SP), e vai percorrer as cinco regiões do Brasil, passando agora pelo Rio de Janeiro e, em seguida, Brasília (DF), Pernambuco, Santa Catarina, com a finalização em Belém (PA).
“A ideia é apresentar não só o Círio de Nazaré, mas a fé que movimenta essa festa”, disse à ACI Digital o fotógrafo Alexandre Baena. “O ponto focal da exposição são os devotos, os romeiros, os peregrinos, os promesseiros de Nossa Senhora, que vão das mais diversas localidades do Pará rumo a Belém”.
A exposição faz parte de um projeto que busca “levar a cultura do Pará para todo o Brasil”. Nesse projeto, Baena já fez exposições sobre manifestações culturais como a Marujada de Bragança, o Festival das Tribos de Juruti, o Sairé.
“Quando nós pensamos no Círio, tínhamos que fazer uma abordagem diferenciada, porque o Círio é a manifestação católica mais conhecida do mundo”, disse o fotógrafo. Então, teve “de ir buscar a essência do Círio, que é a fé”.
A exposição “leva, de uma certa forma, a energia que nós temos aqui e o convite para essa reflexão em cima dos caminhos para Belém”. “A fé é o que move essas pessoas por estradas, por rios, se superando para o encontro com a Mãe e para que realmente aquela energia que está no peito transborde”, disse.
A presença da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré na abertura da exposição foi um pedido dos próprios organizadores para a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e é uma forma de proporcionar aos visitantes uma experiência de fé com Nossa Senhora.
“Quando nós chegamos com a Diretoria da Festa de Nazaré e nós fizemos o convite para que a imagem peregrina pudesse participar das aberturas das exposições pelas cinco regiões brasileiras, era justamente para que a gente pudesse materializar na imagem peregrina a presença dela”, disse Baena. “Porque, nas fotos, você tem o devoto, você tem várias imagens de Nossa Senhora, mas a imagem que vai no Círio, a imagem que movimenta toda essa fé, ela está presente nas aberturas”.
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Além disso, os organizadores também levam para a exposição “uma imagem de Nossa Senhora, que é uma imagem ofertada pela diretoria da festa, para compor a exposição”, e que permanece durante todo o tempo.
A exposição também busca proporcionar uma experiência de fé através de um livro de pedidos. Baena contou que, “em vez de ter um livro de assinaturas da exposição, você tem um livro de pedidos e, no final da itinerância, esse livro de pedidos vai ser entregue na basílica” de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém.
Baena disse que a exposição também quer ser atual. “Então, apesar de eu sempre fotografar o Círio, nessa exposição em particular, as fotos da trasladação são de 2013, as fotos do Círio de Nazaré são de 2015, porém, as fotos do caminho dos romeiros são do ano passado”, contou. O objetivo é mostrar “uma realidade que é tangível” e que a pessoa “vai encontrar quando vier a Belém”.
Particularmente, Baena disse se sentir “um abençoado por poder escutar tantas histórias e estar tão perto da riqueza do nosso Pará”.
“Eu sou católico, sou devoto de Nossa Senhora”, disse, acrescentando que fotografar os romeiros “foi uma experiência que me tocou profundamente, porque são histórias que têm uma carga muito forte”.
“Quando você pega esses relatos, quando você pega essas narrativas de pessoas que fazem situações que normalmente você até se questiona… andar tantos quilômetros descalço por uma graça alcançada, por um parente que conseguiu uma cura, por uma casa que você conseguiu… então, é muito bonito”, disse o fotógrafo, grato por poder “transpor isso para uma tela com uma energia, com uma cor bem pulsante”.
A exposição Caminhos para Belém – o amor que flui como água ficará no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra do Rio de Janeiro até o dia 28 de março.
A programação completa da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré ao Rio de Janeiro pode ser conferida AQUI.