Evangelho e palavra do dia 04 julho 2025
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A professora Gabriella Gambino, vice-secretária do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, participou da 69ª Sessão Anual da Comissão das Nações Unidas sobre a Condição da Mulher, durante a qual recordou a necessidade de uma mudança cultural, que apoie as mulheres a conciliar a vida familiar com as responsabilidades profissionais.
Edoardo Giribaldi – Cidade do Vaticano
Em seu discurso, a professora afirmou ainda: “Não basta reconhecer a dignidade de cada mulher. É preciso dar condições que lhe permitam desfrutar da igualdade de oportunidades com os homens. Uma esperança que encontra seu fundamento na necessidade de uma mudança cultural, começando pela maternidade, para que cada mãe seja ajudada a conciliar a vida familiar com as responsabilidades profissionais”.
A delegação da Santa Sé, liderada pela professora Gabriella Gambino, participa da 69ª Sessão Anual da ONU, em andamento desde o dia 10 até 21 de março, dedicada à revisão da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, após trinta anos da sua adoção. Trata-se de uma oportunidade para reafirmar o objetivo da igualdade de direitos de mulheres e meninas do mundo inteiro.
Rumo à igualdade de gênero
O primeiro passo para a igualdade de gênero, segundo a professora Gambino, consiste no reconhecimento da dignidade intrínseca de cada homem e mulher, como afirma o Papa Francisco na sua encíclica Fratelli tutti, “além de toda e qualquer circunstância”. Um princípio, segundo a Declaração do Dicastério para a Doutrina da Fé, Dignitas Infinita, “plenamente reconhecível também somente pela razão, que constitui o fundamento da primazia da pessoa humana e a proteção dos seus direitos”. O segundo passo, disse Gabriella Gambino, é a “criação de condições concretas”, para que toda mulher possa “desfrutar de oportunidades iguais às dos homens”. Neste sentido, a chave principal é representada pela “erradicação da pobreza”, que afeta desproporcionalmente o gênero feminino. “Não pode haver desenvolvimento e paz se a dignidade das mulheres for minada pela pobreza”.
Valores da instrução e da família
A Santa Sé reafirmou, ao mesmo tempo, o valor da educação, definida pela Declaração de Pequim como "instrumento essencial para atingir os objetivos de igualdade, desenvolvimento e paz". A instrução cria condições para que cada indivíduo possa atingir seu "pleno potencial", favorecendo um modelo de "poder e responsabilidade compartilhados". Referindo-se ainda à Declaração, a professora destacou o papel "crucial" das mulheres na família, definida como a "unidade básica da sociedade". No entanto, referindo-se aos trinta anos passados, a Santa Sé notou uma tendência a descuidar do seu valor: a maternidade, muitas vezes, é vista como um "obstáculo" para a realização das mulheres. As mães não recebem "a ajuda necessária" para conciliar "a vida familiar e as responsabilidades do trabalho, ignorando o fato de que ambas contribuem para a construção da sociedade".
Por outro lado, a professora afirmou: “A tudo isso pode-se acrescentar uma tutela insuficiente do que é definido 'direito humano mais básico': o direito à vida. Tais problemáticas podem ser enfrentadas por meio de políticas concretas e uma profunda mudança cultural, que reconheça o valor da maternidade e da família na sociedade contemporânea”.
Contribuição das mulheres para um mundo de paz
A professora Gabriella Gambino concluiu seu pronunciamento retomando as palavras do Papa no prefácio do volume “Mais liderança feminina para um mundo melhor: cuidar da nossa Casa comum como motor”, de autoria de Anna Maria Tarantola, onde ressalta: “Se as mulheres pudessem desfrutar de plena igualdade de oportunidades, poderiam contribuir substancialmente para a mudança necessária rumo a um mundo de paz, inclusão, solidariedade e sustentabilidade integral”.
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