Evangelho e palavra do dia 11 setembro 2025
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"Tenho pena da minha esposa e dos meus filhos!" — foi esse o grito desesperado que ecoou na praça de apelo de Auschwitz no dia 29 de julho de 1941, quando Franciszek Gajowniczek, prisioneiro número 5659, foi condenado à morte por fome. O motivo? Um prisioneiro havia fugido do campo, e os nazistas escolheram dez homens como punição exemplar.
Foi então que o improvável aconteceu. Um frade franciscano se adiantou em meio à formação dos prisioneiros e disse ao comandante nazista:
"Sou sacerdote. Quero morrer por este homem."
O nome dele era Maximiliano Kolbe, hoje santo da Igreja Católica. O gesto de amor e entrega salvou Gajowniczek — e marcou sua vida para sempre.
A história, relatada em detalhes pelo jornalista polonês Krzysztof Kunert no portal National Catholic Register, revela não apenas um momento de heroísmo, mas o desenrolar de uma existência profundamente transformada pelo sacrifício de um santo.
Franciszek nasceu em 15 de novembro de 1901, em Strachomin, na Polônia. Militar de carreira, participou de combates e chegou a ser ferido em um golpe político em 1926. Anos depois, casou-se com Helena, com quem teve dois filhos: Bogdan e Juliusz.
A família vivia uma rotina tranquila em Varsóvia — até que a Segunda Guerra Mundial mudou tudo.
Em 1939, Franciszek combateu os nazistas e foi capturado após uma tentativa de fuga. Preso pela Gestapo e submetido a longos interrogatórios, foi finalmente enviado a Auschwitz em setembro de 1940.
Menos de um ano depois de sua chegada ao campo, Franciszek foi incluído entre os dez escolhidos para morrer. O que ele não sabia é que aquele momento de desespero daria início à mais poderosa das histórias de redenção do século XX.
São Maximiliano Kolbe — já preso por seu apostolado e influência religiosa — se ofereceu para morrer em seu lugar. O pedido foi aceito, e o padre foi trancado com outros nove homens em uma cela de fome. Foi o último a morrer, após duas semanas de agonia. Recebeu a injeção letal no dia 14 de agosto de 1941.
Franciszek sobreviveu. Mas nunca se esqueceu.
"Mais ainda, eu queria viver para que o sacrifício do Padre Kolbe não fosse em vão. Como poderia desperdiçar a vida que ele me deu?”, diria anos depois.
Mesmo salvo da morte naquele dia, Franciszek continuou sofrendo. Sobreviveu ao tifo em 1942, foi transferido para outros campos e sobreviveu até mesmo a uma marcha da morte duas semanas antes do fim da guerra — 12 dias sem comida ou água.
Quando finalmente retornou à Polônia, em 1945, encontrou sua esposa — mas descobriu que seus dois filhos haviam morrido durante um bombardeio da União Soviética. Helena havia saído de casa para enviar um pacote ao marido no campo; quando voltou, os meninos já estavam mortos.
“Melhor teria sido se eu morresse e eles vivessem... Mas essa foi a vontade de Deus”, desabafou.
Gajowniczek dedicou o resto da vida a dar testemunho. Sua história foi publicada em 1946 na revista Cavaleiro da Imaculada, fundada por Kolbe. Intitulada “A voz do sobrevivente”, a publicação terminou com um tributo:
“A fé foi meu único sustento. O sacrifício de Kolbe intensificou minha devoção à Igreja, que dá à luz heróis.”
Franciszek esteve presente na beatificação de Kolbe em 1971 por São Paulo VI, e também na canonização feita por São João Paulo II, em 1982 — o mesmo ano em que Helena faleceu.
Em 1995, aos 93 anos, ele faleceu em Brzeg, na Polônia, e foi sepultado no santuário de Niepokalanów, onde viveu São Maximiliano Kolbe. O bispo presente declarou:
“Ele foi uma relíquia viva deixada por São Maximiliano.”
A história de Franciszek Gajowniczek é uma daquelas que não pode ser esquecida. Não apenas pelo ato heroico de São Maximiliano, mas por tudo o que veio depois: a dor, a fé, o testemunho incansável e o perdão.
Hoje, trinta anos após sua morte, sua vida continua a nos lembrar que o amor é mais forte que o ódio, a luz mais forte que as trevas — e que vale a pena viver por um propósito maior do que nós mesmos.
“Quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa, esse a salvará” (Lucas 9,24).
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