A 10ª edição da Marcha pela Vida na Argentina reuniu manifestantes no sábado (29) em Buenos Aires e ecoou nas principais cidades do país em defesa dos direitos dos nascituros e exigindo a revogação da lei do aborto.
Líderes de diferentes grupos pró-vida se uniram numa manifestação apartidária e não denominacional, com slogans como "Sim à vida" e "Defendemos os mais vulneráveis".
Foi um dia em família, com a participação de pessoas de todas as idades, que em Buenos Aires teve como ponto de partida a Plaza Italia e foi até a Plaza Rubén Darío, onde foi montado um palco com vários palestrantes à tarde, com representantes de organizações pró-vida e autoridades.
"Sem vida não há liberdade, não há direitos, não há futuro"
Em Mendoza, o comício aconteceu em San Martín e Peatonal Sarmiento, e foi liderado por Hebe Casado, vice-governadora da província. A coluna dirigiu-se à sede do poder legislativo, onde foi lido um pedido às autoridades.
A funcionária provincial também se manifestou sobre o assunto em sua conta na rede social X: "Acredito, com total convicção, que não há direito mais básico do que o de nascer. Porque sem vida, não há liberdade, não há direitos, não há futuro".
"Defender aqueles que não podem se defender não deve incomodar ninguém. É o mínimo. É um compromisso humano, ético e também político", disse ela, pedindo o cuidado da vida desde o início, com "um olhar abrangente sobre cada realidade".
O apelo também foi maciço em Salta, no norte da Argentina, onde os manifestantes, com canções e bandeiras azuis e brancas, pediram ao Estado para proteger os nascituros.
O aborto é "uma troca em que alguém perde"
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Em Resistencia, Chaco, a marcha começou na Plaza 25 de Mayo, pedindo a revogação da Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez (IVE). Nesse contexto, Clelia Ávila, membro do Movimento pela Vida e Família, disse: "Vamos continuar com as medidas necessárias para que o Congresso lide com o projeto de revogação", segundo a Rádio Sul-Americana.
Horacio Goicochea, cirurgião e ex-deputado provincial, disse: "O direito de interromper a gravidez foi mal interpretado como uma expansão de direitos, quando na realidade é uma troca em que alguém perde, e esse é o bebê".
Revogação da lei
Em San Rafael, Mendoza, os manifestantes caminharam do Km 0 até o monumento a Madre Teresa de Calcutá, com uma firme exigência: "Milei, revogue a lei".
Flavio Arroyo, membro do Centro de Pesquisa sobre Problemas da Família (Cideprof), agradeceu aos que participaram da marcha e pediu "que o presidente Milei cumpra sua promessa de campanha, em que nos disse que defendia a vida”.
“Agora queremos isso, que a lei do aborto seja revogada na Argentina. Queremos que o aborto legal e clandestino acabe. Defendemos o bebê que morre no aborto e também aquela pobre mãe que tem que chegar a essa circunstância do aborto porque não tem ou não sabe como cuidar dele, que não encontra ajuda em sua família ou na própria sociedade", disse Arroyo ao jornal Diario Info Ya.
Arroyo falou sobre a importância de ter legisladores que defendam essa posição no contexto das eleições legislativas que serão feitas este ano na Argentina.
O governo do país, a partir da Casa Rosada, sede do governo, na rede social X, aderiu à comemoração do Dia do Nascituro, fazendo "um apelo à defesa da vida humana desde a concepção" e reafirmando que "a vida sempre vence a morte".
Cidades como San Fernando del Valle de Catamarca, Mendoza; Punta Alta, Buenos Aire; Río Grande, Tierra del Fuego; San Luis, Santiago del Estero; San Miguel de Tucumán; Ushuaia, Tierra del Fuego; Unquillo, Córdoba; La Rioja, General Alvear, Mendoza; Comodoro Rivadavia, Chubut e Bahía Blanca, Buenos Aires; também participaram da 10ª edição da Marcha pela Vida.
Julieta Villar é formada em Comunicação Social pela Universidade Nacional de La Matanza (Argentina). É correspondente de ACI Prensa para Argentina, Bolívia, Chile e Uruguay.
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