Reflexão sobre o Evangelho de 30 de junho
Para a data de 30 de junho, a leitura do Evangelho designada para a meditação e estudo da Palavra de Deus é o trecho encontrado
O pronunciamento do observador permanente da Santa Sé junto à Onu, dom Gabriele Caccia, na reunião de alto nível sobre a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Confiar apenas no PIB significa negligenciar muitas dimensões do progresso humano. O arcebispo ressalta a urgência de indicadores mais abrangentes
Vatican News
Os países de renda média representam “um componente essencial da economia global” e abrigam a maioria da população mundial que vive na pobreza. Foi o que enfatizou o arcebispo Gabriele Caccia, observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, em seu discurso no dia 1º de abril, na reunião de alto nível dedicada precisamente a esses países como parte da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Embora gerem cerca de um terço do produto interno bruto do mundo, esses países, explicou dom Caccia, muitas vezes enfrentam sérios obstáculos estruturais que impedem seu crescimento e prejudicam o bem-estar de suas populações. Sua aparente prosperidade econômica esconde profundas desigualdades e fragilidades, ligadas a fenômenos como conflitos, instabilidade econômica, mudanças climáticas e desastres naturais cada vez mais frequentes e violentos.
Um dos principais problemas, apontou o representante vaticano, está no critério pelo qual o desenvolvimento é medido. “Confiar exclusivamente no PIB”, observou ele, “significa negligenciar muitas dimensões fundamentais do progresso humano”. Tal abordagem não apenas fornece uma visão parcial da realidade, mas também limita o acesso de muitos países a financiamentos com condições favoráveis e formas de cooperação internacional, impedindo-os de atender às necessidades reais de desenvolvimento. Portanto, torna-se “urgente”, continuou Caccia, adotar indicadores alternativos e mais abrangentes que reflitam os aspectos econômicos, sociais e ambientais do desenvolvimento. Essa é a única maneira de garantir que a cooperação internacional seja realmente sob medida para os desafios específicos enfrentados pelos países de renda média.
Outro tema central abordado pelo representante da Santa Sé foi o financiamento do desenvolvimento. “O investimento é a chave” para permitir que esses países realizem seu potencial, mas o endividamento crescente corre o risco de prejudicá-los ainda mais. Por esse motivo, disse ele, a Santa Sé pede um aumento nos recursos financeiros acessíveis e livres de dívidas, para que o futuro de populações inteiras não seja comprometido por mecanismos de pagamento insustentáveis. Olhando para o futuro, o arcebispo apontou a Quarta Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento como uma oportunidade estratégica para revisar os critérios de avaliação do desenvolvimento e propor instrumentos de apoio inovadores. É necessário um compromisso compartilhado, concluiu, para “liberar o potencial” dos países de renda média, promovendo um modelo de crescimento que não deixe ninguém para trás e que seja verdadeiramente sustentável para toda a família humana.
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