Ex-embaixador da liberdade religiosa elogia escolhido de Trump para o cargo

“O número um é que ele conhece bem o presidente, e o presidente o conhece”, disse Brownback. “Essa é a peça-chave para o embaixador, é que ele pode estar lá fora e falar pelo presidente dos EUA. E sempre que ele viaja ao redor do mundo, ele está falando pelo presidente, e as pessoas respeitam isso”.

“Número dois, ele tem sido um pastor. Então ele realmente conhece os problemas e está em seu coração, está em seu DNA. Isso é o que ele é, é disso que ele se trata”, disse também Brownback, referindo-se ao ministério de Walker na Igreja Batista do Sul.

“E, depois, ele esteve no Congresso. Então ele conhece o Capitólio. E o Capitólio é extremamente importante para promover a liberdade religiosa em todo o mundo – para que as pessoas saibam que você entende como o processo funciona, você tem amigos onde o processo funciona e você quer dizer o que diz e vai fazer as coisas. Acho que essa é uma escolha realmente excelente para o presidente”, disse também o indicado.

Brownback disse que “muita coisa” vai para a posição de embaixador “porque a liberdade religiosa se tornou a pedra angular das questões de direitos humanos para aqueles de nós da direita”.

“E é uma questão em torno da qual, se você puder estabelecê-la nos países, poderá construir seus outros direitos humanos – direito de reunião, direito de liberdade de expressão, essas outras coisas, se você conseguir corrigir essa questão fundamental”.

A liberdade de religião, disse Brownback, é atacada “particularmente por autoritários”, como o Partido Comunista Chinês.

“Eles estão comprometidos com a eliminação da liberdade religiosa. Para eles, é uma ameaça existencial. Para nós, é um direito humano fundamental. Realmente não poderia haver uma dicotomia maior, e levar essa mensagem e empurrá-la ao redor do mundo é o que o embaixador faz”, disse Brownback.

Na última quinta-feira, depois que sua nomeação foi anunciada, Walker disse estar “de olhos abertos para os maus atores e regiões que cometem [atrocidades] contra pessoas de fé”.

“A expressão religiosa é a base dos direitos humanos e, seja num campus universitário em Nova York ou na África Subsaariana, serei implacável na luta por aqueles que se atrevem a viver sua fé”, disse o indicado.