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17 de abr de 2025 às 15:49
O papa Francisco se encontrou hoje (17), Quinta-feira Santa, com 70 detentos na prisão Regina Coeli, em Roma.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o papa falou sobre o motivo simbólico do rito do lava-pés que todo padre faz na missa da Quinta-feira Santa repetindo o gesto de Jesus, que, na Última Ceia, lavou os pés dos doze discípulos.
“Todos os anos, gosto de repetir o que Jesus fez na Quinta-feira Santa, o lava-pés, na prisão”, disse Francisco.
Em sua primeira Semana Santa como papa, em 2013, Francisco foi a uma prisão juvenil em vez da basílica de São João de Latrão, catedral de Roma. Na penitenciária, ele lavou os pés de dez homens e duas mulheres, uma delas, muçulmana.
Saúde do papa
O papa Francisco falou então sobre suas limitações físicas, depois de ficar 38 dias internado no Hospital Agostino Policlínico Gemelli, em Roma, com problemas respiratórios.
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“Este ano não posso fazer isso, mas posso e quero estar perto de vocês”, disse Francisco aos presos. “Eu rezo por vocês e por suas famílias”.
Depois de um momento de oração, o papa Francisco cumprimentou uma a um os detentos.
O papa chegou à prisão, perto do Vaticano e, portanto, no coração da cidade, por volta das 14h54, onde foi recebido por Claudia Clementi, diretora da penitenciária, e pelos funcionários da prisão. Foi uma visita breve que durou cerca de 30 minutos.
Porta santa na penitenciária
Depois de inaugurar o Jubileu da Esperança de 2025 com a abertura da porta santa da basílica de São Pedro, o papa foi dois dias depois, em 26 de dezembro, à prisão de Rebibbia para abrir uma porta santa na penitenciária.
As portas santas, pela tradição, são as das quatro basílicas papais de Roma: São Pedro no Vaticano, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros.