Este é um artigo do site ChurchPop
Durante o funeral do Papa Francisco na manhã deste sábado (26), um fato inesperado chamou a atenção do mundo: os presidentes Donald Trump (EUA) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia) se reuniram privadamente por cerca de 15 minutos dentro da Basílica de São Pedro.
A conversa, descrita por ambos como “muito produtiva” e “simbólica”, reacendeu esperanças de um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
Zelensky declarou nas redes sociais:
“Boa reunião. Conversamos bastante pessoalmente. Espero que possamos chegar a um acordo em todos os pontos discutidos.“
Good meeting. We discussed a lot one on one. Hoping for results on everything we covered. Protecting lives of our people. Full and unconditional ceasefire. Reliable and lasting peace that will prevent another war from breaking out. Very symbolic meeting that has potential to… pic.twitter.com/q4ZhVXCjw0
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) April 26, 2025
Trump, por sua vez, foi ainda mais direto:
“Eles estão muito próximos de um acordo. Agora é hora de acabar com este banho de sangue brutal e sem sentido.“
O encontro ocorreu minutos antes do início da Missa, em meio ao clima de oração e recolhimento da cerimônia fúnebre. Fotografias mostram Trump e Zelensky frente a frente, em profunda conversa, sem assessores ou intérpretes por perto.
O gesto foi considerado histórico, especialmente porque, poucos dias antes, Trump já havia sinalizado que conversações entre Washington e Moscou estavam avançando para reabrir o caminho do diálogo.
Enquanto os dois líderes dialogavam em Roma, o eco das palavras de Francisco ainda pairava no ar. Em sua última mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa escreveu:
“Concede-nos, Senhor, a tua paz… para aqueles que deixam o seu coração desarmado, para aqueles que querem perdoar as dívidas dos seus irmãos.“
Não há como ignorar o simbolismo profundo desse momento.
Num tempo em que as guerras pareciam não ter fim, foi no funeral de um Papa — o Papa da Misericórdia — que líderes mundiais voltaram a conversar cara a cara sobre paz.
Foi como se Francisco, mesmo em sua partida, continuasse construindo pontes invisíveis entre os homens, guiando silenciosamente o mundo para longe do abismo.
Que sua vida entregue a Deus e sua morte neste tempo de Páscoa sejam, agora, sementes de uma verdadeira renovação para toda a humanidade.