Leão XIV será um defensor da fé do povo da Nicarágua, diz ex-embaixador
Este artigo é o do site Aci Digital Para ler o artigo original clique aqui! Por Walter Sánchez Silva 23 de mai de 2025 às
No enclave palestino, as instalações médicas continuam sendo atingidas. A ONG alerta sobre as condições da população que luta para sobreviver e receber tratamento. Martina Marchiò: "Não há mais tempo. É hora de por fim a essa violência que já dura mais de 20 meses."
Beatrice Guarrera - Città del Vaticano
"A situação humanitária em Gaza é catastrófica, estamos realmente no fim da linha, estamos nos estágios finais". Em meio ao barulho de drones sobrevoando continuamente a Faixa, surge a veemente denúncia de Martina Marchiò, responsável médica da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Cidade de Gaza. "Há uma necessidade imediata de um cessar-fogo e da reabertura das fronteiras para permitir a entrada de ajuda em massa e de forma contínua", afirma Marchiò, em declarações à mídia do Vaticano.
A situação nas instalações médicas está se complicando a cada dia, relata a MSF, e mesmo a ajuda que chegou à Faixa é totalmente insuficiente para os mais de dois milhões de habitantes.
"Pelo menos 20 instalações médicas em Gaza foram danificadas ou forçadas a fechar parcial ou completamente na última semana", afirmou um comunicado da ONG divulgado na quarta-feira "devido ao avanço das operações terrestres israelenses, à intensificação dos ataques aéreos e às ordens de evacuação".
Homens, mulheres e crianças continuam a necessitar desesperadamente de cuidados médicos e ajuda, enquanto "têm que se deslocar todos os dias devido a ataques pesados, violentos e brutais em várias partes da Faixa de Gaza ao mesmo tempo e devido a ordens de evacuação em massa", confirma a responsável médica.
"Há cada vez menos espaço disponível - denunciou Marchiò - as pessoas estão se aglomerando em cada centímetro de terra que resta, e isso obviamente significa que os poucos hospitais e clínicas que ainda estão de pé precisam atender a necessidades cada vez maiores".
De fato, os bombardeios israelenses em Gaza continuam iincessantes, agora reduzidos a escombros, com o número de mortos e feridos aumentando cada vez mais.
"Os poucos hospitais funcionam parcialmente - diz Marchiò - e as clínicas estão completamente superlotadas com pacientes que chegam com patologias relacionadas à saúde primária, desnutrição, doenças crônicas e muito mais". A população mal consegue sobreviver: "Não há mais comida, é difícil encontrar água potável e é difícil ter acesso a cuidados médicos vitais e básicos".
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, após o cerco ao Hospital Indonésio, todos os hospitais públicos no norte de Gaza estão fora de serviço. O aumento de 150% no número de pacientes que chegam ao hospital de campanha de MSF em Deir Al Balah, na região centro-sul da Faixa de Gaza, nos últimos dias, apenas confirma essa situação alarmante.
No sul, em Khan Younis, em 19 de maio, ataques israelenses também atingiram o complexo hospitalar de Nasser — pela terceira vez em dois meses — a 100 metros da unidade de terapia intensiva e do departamento de internação administrado por MSF. Para reduzir os riscos, as equipes das ONGs foram obrigadas a fechar temporariamente o ambulatório e a sala de sedação, além de suspender as atividades de fisioterapia e saúde mental, essenciais para pacientes com queimaduras, a maioria crianças. "Neste momento, é necessária uma posição firme da comunidade internacional", conclui Marchiò. "Infelizmente, não há mais tempo, não há mais para ninguém. Chegou a hora de reconhecer isso e pôr fim a essa violência que já dura mais de 20 meses."
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