Dois bispos americanos estão elogiando um esforço legislativo liderado por republicanos para acabar com certos fundos dos contribuintes para provedores de aborto, como a Planned Parenthood, maior multinacional abortista do mundo, e uma tentativa de bloquear o financiamento de medicamentos e cirurgias de “mudança de sexo” para crianças.
A proposta de orçamento atualmente em análise na Câmara dos Representantes dos EUA impediria a Planned Parenthood e outros provedores de serviços de aborto de receberem reembolsos do Medicaid por quaisquer serviços. A proposta também encerraria todos os reembolsos por medicamentos ou cirurgias de “mudança de sexo” prescritos por médicos para crianças.
"Os americanos não devem ser forçados a subsidiar abortos e serviços de 'transição de gênero' com o dinheiro de seus impostos", disseram o bispo de Toledo, Ohio, Daniel Thomas; e o bispo de Winona-Rochester, Minnesota, Robert Barron, em declaração conjunta da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, na sigla em inglês) na segunda-feira (19).
Thomas é o presidente do comitê pró-vida da USCCB, e Barron é presidente do Comitê de Leigos, Casamento, Vida Familiar e Juventude da USCCB.
Segundo a lei atual dos EUA, o dinheiro dos impostos federais não pode financiar diretamente a maioria dos abortos no país, mas as clínicas de aborto ainda podem receber financiamento federal se o dinheiro for usado de outras maneiras. Um relatório do Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (Government Accountability Office) constatou que a Planned Parenthood arrecadou cerca de US$ 1,75 bilhão (cerca de R$ 9.8 bilhões) em recursos dos contribuintes em 2019 e 2021, de diversas fontes.
O relatório anual de 2023-2024 (link em inglês) da Planned Parenthood diz que a organização recebeu quase US$ 800 milhões (cerca de R$ 4,5 bilhões) em financiamento dos contribuintes ao longo de um período de um ano, o que foi quase 40% de sua receita total.
“Por décadas, a Planned Parenthood recebeu dinheiro do governo e deu às mulheres de baixa renda uma opção terrível: acabar com a vida de seus bebês”, disseram Thomas e Barron.
“Mais recentemente, eles usaram os mesmos fundos dos contribuintes para expandir suas ofertas destrutivas, promovendo ideologia de gênero e fornecendo bloqueadores de puberdade e hormônios para menores, transformando-os em pacientes para o resto da vida”.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
“Os americanos não devem ser forçados a subsidiar abortos e serviços de 'transição de gênero' com o dinheiro de seus impostos, e aplaudimos medidas que finalmente ajudarão a tirar o financiamento da Planned Parenthood”, disseram também os bispos.
“Incentivamos um maior apoio a profissionais de saúde autênticos e que afirmam a vida, que atendem mães e seus filhos necessitados. Exortamos todos os membros do Congresso e do governo a trabalharem de boa-fé para proteger mulheres e crianças vulneráveis dos serviços mutiladores de ‘transição de gênero’ e do flagelo do aborto”.
O texto proposto faz parte do chamado "Projeto de Lei Único, Grande e Belo", que definiria o orçamento do país e incorporaria elementos da agenda do presidente Donald Trump. A legislação só precisaria de apoio majoritário na Câmara e no Senado do país.
O projeto de lei ignora o limite usual de 60 votos necessário no Senado dos EUA porque certos projetos de lei orçamentários só exigem maioria simples.
Embora os bispos tenham manifestado apoio a essa parte do projeto de lei orçamentária, eles criticaram outros elementos propostos. Especificamente, a USCCB se opõe a mudanças estruturais no Medicaid e no Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), que a USCCB teme que possam reduzir o acesso aos programas.
As reformas propostas para o Medicaid abrangemrequisitos de trabalho para adultos fisicamente aptos com menos de 65 anos de idade, caso não tenham filhos pequenos como dependentes, e a transferência de alguns custos do Medicaid para os Estados, caso eles ofereçam benefícios a imigrantes que estejam ilegalmente no país.
Algumas das mudanças propostas no SNAP são a transferência de 5% a 25% do custo para os Estados, o aumento da idade mínima para trabalhar de 54 para 64 anos e a implementação de verificações mais rigorosas para garantir que o dinheiro não vá para imigrantes que estão ilegalmente no país.
Se a Câmara aprovar sua versão do projeto de lei, ele seguirá para o Senado, onde os legisladores provavelmente farão mudanças e o enviarão de volta à Câmara. A votação na Câmara ainda não está agendada.
Tyler Arnold é repórter do National Catholic Register. Já trabalhou no site de notícias The Center Square e suas matérias foram publicadas em vários veículos, incluindo The Associated Press, National Review, The American Conservative e The Federalist.
O secretário-geral do Sínodo, na assembleia da USG em Sacrofano, indicou como diretrizes para o futuro dos consagrados a valorização das Igrejas locais, o impulso
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.