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Bispo de Aveiro presidiu a peregrinação anual ao Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Alfândega da Fé

Alfândega da Fé, 25 mai 2025 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro presidiu hoje à peregrinação anual ao Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais, na Diocese de Bragança-Miranda, convidando os presentes a “construir pontes”.

“É necessário construir pontes, conjugar o verbo amor nas suas várias dimensões e superar as dificuldades que possam existir. Só o amor poderá construir a nova Jerusalém, que na linguagem do livro do Apocalipse, é a Igreja”, declarou D. António Moiteiro, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

O responsável católico dirigiu-se aos peregrinos reunidos em Alfândega da Fé, evocando o Jubileu que a Igreja Católica está a viver, sobre o tema da esperança, por iniciativa de Francisco.

O Jubileu que estamos a celebrar exige aos discípulos de Jesus um compromisso sério com a missão da Igreja e a construção de verdadeiras comunidades cristãs. A sinodalidade entende-se não só como um método de trabalho, mas sim como conversão a fim de que o Evangelho chegue a todos.”

O bispo de Aveiro falou da Igreja como uma comunidade de “amor”, que se deve aproximar de Deus e dos outros.

“Peregrinar supõe que nos ponhamos a caminho em direção a Deus e aos irmãos, sendo este o gesto da nossa peregrinação à casa da Mãe de Jesus, o Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais”, observou.

D. António Moiteiro falou da indulgência associada à peregrinação em ano jubilar, precisando que o perdão permite “mudar o futuro e viver de forma diferente, sem rancor, ódio e vingança”.

Este amor trinitário não pode deixar de se traduzir em amor aos irmãos, que se concretiza em gestos múltiplos de renúncia aos próprios bens ou às próprias conveniências em favor dos mais pobres ou necessitados.”

O Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais, no Concelho de Alfândega da Fé, celebra a sua peregrinação anual desde este sábado, incluindo procissões com a interpretação, através de quadros vivos, das aparições de Fátima e a Última Ceia, além da bênção dos capacetes e das motos.

OC

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