Evangelho e palavra do dia 04 julho 2025
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“Sejamos os arquitectos da África que queremos” - é o apelo vibrante que emerge da mensagem do presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar (SECAM), por ocasião da celebração do Dia de África. Enquanto o continente continua a enfrentar grandes crises, o Cardeal Fridolin Ambongo exorta "os líderes africanos e mundiais, mas também todos os indivíduos, a mobilizarem-se e a trabalharem pela justiça e pelos direitos humanos".
Christian Losambe, SJ – Cidade do Vaticano
É com orgulho, mas também com grande preocupação, que o Presidente do SECAM se dirigiu aos seus irmãos e irmãs no continente africano neste Dia de África, em que se comemorou no domingo 25 de maio, o 62º aniversário da criação da Organização da Unidade Africana (OUA), que depois se tornou União Africana (UA).
Sendo o tema da União Africana para 2025 "Justiça para os africanos e afrodescendentes através de reparações", o Cardeal Ambongo desejou elogiar a Comissão da UA por ter optado por chamar a atenção para a necessidade urgente de justiça para todos os povos africanos do continente, das suas ilhas e da diáspora.
"Nunca deixaremos de reiterar a nossa preocupação com os desafios urgentes que o nosso continente e o seu povo encantador enfrentam, incluindo injustiça, terrorismo, conflitos, pobreza, questões de educação, saúde, diálogo, diálogo inter-religioso, ecologia, refugiados e pessoas deslocadas, tráfico humano, para citar apenas alguns", enfatizou o Cardeal Ambongo na sua mensagem.
De acordo com a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (CADHP), prossegue o Presidente do SECAM, "os conflitos contemporâneos e as situações de crise (em África) forçaram milhões de pessoas — homens, mulheres e crianças — a fugir para escapar ao sofrimento, às violações dos direitos humanos e à fome". E, infelizmente, lamentam, os grupos vulneráveis, sobretudo mulheres e crianças, "sofrem as mais flagrantes violações dos direitos humanos em conflitos".
Enquanto Igreja, Família de Deus em África, o Cardeal congolês disse estar convicto de que os líderes africanos prestarão muita atenção aos apelos e exortações pastorais do Papa Leão XIV que, seguindo os passos do seu antecessor, o Papa Francisco, "reforça o compromisso da Igreja com a justiça, a paz e a dignidade de todos os povos, especialmente dos pobres, dos marginalizados e dos que sofrem as consequências dos conflitos, das desigualdades e da negligência".
A este respeito, o Arcebispo de Kinshasa faz eco da mensagem profética transmitida pelo Papa Francisco durante a sua viagem apostólica à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, de 31 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023, quando, na sua súplica apaixonada, o Santo Padre implorava: “Tirem as mãos da África! Parem de sufocar a África: ela não é uma mina a ser explorada nem uma terra a ser saqueada. Que a África seja protagonista do seu destino! Que o mundo se recorde dos desastres cometidos ao longo dos séculos em detrimento das populações locais e que não se esqueça deste país nem deste continente”.
O Cardeal Ambongo assegurou que a Comissão de Justiça, Paz e Desenvolvimento (CJPD) do SECAM continua a sua missão e convidou todos os africanos a serem "os arquitectos de África que queremos, uma África melhor, feita de alegria e esperança. Isto faz parte da nossa missão, que realizamos, entre outros, através da CJPD-SECAM e do nosso Gabinete de Ligação com a UA em Adis Abeba".
Ao participar como parceiro na Conferência realizada na capital etíope nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2025, subordinada ao tema "O papel das comunidades religiosas e das organizações éticas na promoção da justiça para os africanos e afrodescendentes através de reparações", o Presidente do SECAM recorda na sua mensagem que o Gabinete de Ligação SECAM-UA, juntamente com representantes de organizações religiosas, instituições científicas e éticas e associações culturais da sociedade civil africana e internacional, lançaram um importante apelo ao mundo para reparações pelos danos causados aos africanos e afrodescendentes.
Neste Dia de África, o Cardeal Ambongo exorta os líderes africanos e mundiais, bem como todos os indivíduos, a mobilizarem-se e a trabalharem pela justiça e pelos direitos humanos, ao mesmo tempo que combatem todas as formas de discriminação, exploração económica, exploração ilegal de recursos naturais e minerais, tratamento desumano e degradante, trauma emocional e todo o tipo de sofrimento suportado pelos africanos.
E como peregrinos da esperança, "vamos promover e proteger todas as vidas, reduzir a pobreza e cuidar da nossa casa comum - a Terra - construindo pontes para a paz e a esperança em todo o continente africano e não só", conclui a mensagem do Presidente do SECAM.
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