Cáritas Portuguesa distribuiu mais de 600 mil euros para ajudar vítimas da guerra na Ucrânia – Agência ECCLESIA
03/jun/2025
Este é um artigo do site ECCLESIA.
Montante foi aplicado em território ucraniano, em países vizinhos e no acolhimento em Portugal, desde 2022
Foto: Lusa/EPA
Lisboa, 03 jun 2025 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa distribuiu mais de 600 mil euros para ajudar vítimas da guerra na Ucrânia, desde 2o22 montante aplicado em território ucraniano, em países vizinhos e no acolhimento e em Portugal.
“Na Ucrânia, o apoio prestado quer pela Caritas Ucrânia quer pela Caritas SPES já garantiu um apoio a cerca de 4,8 milhões de pessoas. O apoio da Cáritas Portuguesa terá contribuído para apoiar mais de 5400 pessoas, nas mais diversas áreas”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA pela organização católica.
A campanha “Cáritas Ajuda Ucrânia”, iniciada após a invasão russa de fevereiro de 2022, visa “responder às necessidades das pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia”.
No território ucraniano, a ajuda tem passado pelo apoio à alimentação, bens de primeira necessidade como roupa e produtos de higiene, abrigo, saúde e apoio psicológico, proteção, distribuição de água potável e apoio financeiro.
“A opção tem sido a de aplicar os apoios através do mecanismo de emergências da Caritas Internationalis (Emergency Appeals – Apelos de Emergência) de forma a assegurar a eficiência e eficácia da resposta da rede Cáritas, e o cumprimento dos princípios da cooperação fraterna”, precisa o comunicado.
O total de apoio, desde 2022, para a população na Ucrânia foi de 367 300 euros e foram apoiados também apelos de emergência em países na Europa que acolheram deslocados ucranianos: Polónia (140 mil euros); República chega (10 mil euros) e Moldávia (15 mil euros).
Nestes países fronteiriços, o apoio da Cáritas Portuguesa permite o apoio a mais de 2000 pessoas ucranianas deslocadas.
“Os apoios prestados nestes países passam também pela garantia de necessidades básicas, como alimentação, artigos de higiene e outros bens não alimentares, assistência financeira, e abrigo, mas focavam-se também na integração social nas comunidades de acolhimento, empregabilidade, formação, aulas de língua, atividades extracurriculares para crianças, campos de férias, e ainda apoio psicológico”, informa a instituição.
Já em Portugal, foi disponibilizado um valor de 100 mil euros para servir de apoio à população, valor entregue às diferentes Cáritas Diocesanas e aplicado através do programa ‘Vamos Inverter a Curva da Pobreza’.
Nos últimos três anos, foram apoiados 416 ucranianos em Portugal, “através de respostas a pedidos pontuais, como pagamentos de rendas, contas, medicamentos ou através de vales e cartões de compra”.
Esta segunda-feira, a presidente da Cáritas da Ucrânia disse que a guerra entrou numa “nova fase prolongada”, na qual ainda se verificam “necessidades humanitárias extremas”, especialmente nas pessoas que ficaram para trás em áreas mais próximas da linha de frente, na zona oriental da Ucrânia.
“Há uma espécie de política de terra queimada. Eles realmente destroem muito à medida que avançam. Por isso, temos pontos de trânsito onde essas pessoas muito vulneráveis são levadas por alguns dias. É preciso estabilizá-las e, em seguida, encontrar um lugar novamente para as pessoas mais vulneráveis”, referiu Tetiana Stawnychy, em entrevista à Agência ECCLESIA e ao jornal digital 7MARGENS.
Perante uma crise “prolongada”, o financiamento é hoje menor do que no início do conflito, pelo que a responsável assume a urgência de “procurar soluções inovadoras e duradouras”.
“Também estamos cansados na Ucrânia, mas os pontos principais do que está a acontecer não mudaram realmente desde 2022. Continua a ser a mesma coisa: a Ucrânia está a ser atacada, continua a haver necessidades humanitárias”, adverte.
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