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O historiador guineense, José Lingna Nafafé enfrenta a questão no seu livro “Lourenço da Silva Mendonça e o Movimento Negro Atlântico Abolicionista no século XVII”. Mendonça, príncipe do reino africano de Punga Ndongo apresentara, em 1684, uma matéria relativa à escravatura em que já se previa indemnização.
Dulce Araújo - Vatican News
Teve lugar na Pontifícia Universidade Urbaniana em Roma, no passado dia 23 de maio de 2025, um encontro sobre “Temas espinhosos da missão cristã em África: uma releitura dialógica da história para novos percursos de evangelização frutuosa para a África de hoje.”
Foi promovido pela Associação de Estudantes dessa Universidade, Omnes Gentes, em colaboração com o Instituto de Ensino das Artes de Baltimore, nos Estados Unidos, fundado pela cantora e ativista, Kim Poole.
Um dos participantes no Encontro foi o historiador guineense, residente em Londres, José Lingna Nafafé, Professor Catedrático Associado de História Africana e do Mundo Atlântico, na Universidade de Brixtol, na Inglaterra.
Ele é também autor do livro em inglês, “Lourenço da Silva Mendonça e o Movimento Negro Atlântico Abolicionista no século XVII”, livro publicado em 2022 pela Cambridge University Press. Um livro com o qual José Lingna Nafafé venceu o prémio “Melhor Livro Académico do Ano”, atribuído pela Organização dos Estudos Africanos do Reino Unido.
Em entrevista à Rádio Vaticano, José Lingna Nafafé, ilustra o conteúdo do livro e explica que Lourenço da Silva Mendonça era um príncipe do Reino de Pungo-Andongo (na atual Angola) que, no século XVII, os portugueses mandaram para o exílio no Brasil, juntamente com outros 15 membros da família real, devido ao facto de dois membros daquele Reino, filhos de Filipe de Sousa, terem procurado, à morte do pai, fiel à coroa portuguesa, tornar Punga Ndongo, um reino independente. Do Brasil, foi exilado depois para Portugal, onde estudou e foi eleito Procurador Geral da Confraria dos Homens Pretos. Conhecendo as leis, ele percebeu que a escravatura era incompatível com a lei humana, a lei natural e a lei divina e chegou a tornar isso presente ao Sant’Ufizio, mediante a ilustração de documentos papais que levam até a demonstrar que já na altura (século XVII) se previam reparações pela escravatura.
José Lingna Nafafé considera a investigação sobre Lourenço da Silva Mendonça e a questão por ele enfrentada enquanto Procurador Geral de grande importância para a África de hoje e para toda a temática da reparação pela escravatura que o continente e a diáspora estão a levar avante.
Solicitado a dar a sua opinião sobre a oportunidade ou não de indemnizar os africanos, ele sublinha que aqueles que praticaram o Tráfico Transatlântico de Africanos e a Escravatura foram indemnizados, porque então não indemnizar as vítimas?!
Confira a entrevista:
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