Hospital Bambino Gesù acolhe menino palestino para tratamento em Roma
Uma criança proveniente da Palestina, da região de Gaza, foi recentemente recebida no complexo hospitalar pediátrico Bambino Gesù, em Palidoro, nos arredores de Roma. A
A liderança de um grupo de sobreviventes de abuso sexual na Itália levantou sérias dúvidas sobre a abrangência de um relatório recente publicado pela conferência episcopal italiana (CEI) referente às medidas de proteção e prevenção na Igreja local.
Francesco Zanardi, fundador da Rete L'Abuso e sobrevivente, declarou que a CEI tem divulgado apenas "relatórios parciais" anualmente ou a cada dois anos desde 2020. Segundo ele, essa prática torna impossível fazer uma avaliação precisa da dimensão total da crise.
"É difícil fazer uma comparação porque não sabemos de quais casos eles estão falando ou de qual área geográfica na Itália eles se referem quando dão esses números", disse Zanardi. Ele comparou a situação a "contar quantas pessoas caem em um buraco" em vez de repará-lo, concluindo que o relatório "não diz nada".
O documento da CEI, intitulado "Proteger, Prevenir, Formar: Terceira Pesquisa sobre a Rede Territorial para a Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis", detalha práticas e avanços entre 2023 e 2024. Ele destaca a criação de 103 centros de escuta para vítimas em 130 dioceses italianas e aponta um aumento nos casos reportados: 115 vítimas entre 2023-2024, comparado a 54 em 2022 e 89 em 2020. A maioria dos abusos ocorreu em ambientes paroquiais, envolvendo 67 supostos perpetradores.
Representantes da CEI, como o Arcebispo Giuseppe Baturi e Chiara Griffini, afirmaram que o relatório faz parte de um caminho de transparência. Griffini reconheceu que o aumento de casos é "preocupante", mas também viu o fato das denúncias virem à tona como um sinal positivo de que o trabalho de prevenção está começando a dar frutos e que o caminho da proteção infantil na missão da Igreja é sem volta.
No entanto, Zanardi criticou o relatório por focar apenas nos números de vítimas que se apresentaram, sem detalhar as ações da Igreja para assisti-las, como compensação ou apoio psicológico. Griffini explicou que a compensação é uma fase processual fora do escopo dos centros de escuta, embora estes ofereçam diversas formas de apoio às vítimas.
Outra preocupação levantada por Zanardi foi a discrepância entre a promessa do Cardeal Matteo Zuppi de analisar casos desde 2000 e a prática atual de publicar dados apenas a partir de 2020. A CEI justifica que os relatórios atuais monitoram a eficácia das políticas implementadas em 2019.
A Rete L'Abuso, por sua vez, compilou sua própria base de dados com informações de vítimas, contabilizando 1.035 padres pedófilos que teriam abusado de 4.267 vítimas desde 2000. Zanardi relatou ter levado esses casos a encontros com o Cardeal Zuppi, mas a conferência decidiu não aceitar dados de associações, apenas os que chegam aos seus próprios centros.
Apesar de um "estudo piloto" independente, cobrindo casos entre 2001 e 2021, estar em andamento por órgãos acadêmicos e previsto para 2026, Zanardi manifestou ceticismo. Ele duvida da real independência de uma investigação encomendada pela própria Igreja e mencionou ter solicitado uma investigação independente ao Ministério Público italiano, embora acredite que a relação entre Igreja e Estado na Itália dificulte tal iniciativa.
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