Fraternidade Sacerdotal Prioritária no Jubileu do Clero Algarvio

Miniatura da categoria notícias
Compartilhe:

13/jun/2025

O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, destacou a relevância crucial da «cultura da fraternidade» entre o clero diocesano, por ocasião da celebração do Jubileu do Clero, que decorreu no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Loulé.

«Que a celebração deste dia nos ajude a crescer mais como corpo fraterno do clero, incluindo, naturalmente, aqueles que nos estão confiados», afirmou D. Manuel Quintas durante a Eucaristia, sublinhando a importância de os membros do colégio sacerdotal e os diáconos encontrarem tempo uns para os outros, considerando esta proximidade uma prioridade essencial.

O Jubileu diocesano no Algarve teve início com uma peregrinação a pé até ao santuário, popularmente conhecido como «Mãe Soberana». O bispo salientou que viver este dia jubilar “na primeira pessoa” permite que o clero seja “protagonista”, focando-se em si mesmos, na sua identidade e no seu serviço ao Reino de Deus.

D. Manuel Quintas desafiou os padres e diáconos a procurar a «essencialidade» e a pedir o «dom do discernimento» para as suas decisões, tanto pessoais como pastorais, numa vida muitas vezes preenchida com atividades que nem sempre trazem plenitude. Recordou ainda a missão de não se “pregarem a si próprios”, mas sim a Jesus, através da palavra e do testemunho alegre refletido no rosto.

O Dia do Clero no Algarve é anualmente assinalado pela «fraternidade» e «proximidade», conforme realçou D. Manuel Quintas. A peregrinação que marcou o início do Jubileu, apesar da intensidade do sol matinal, foi considerada proveitosa pela sua profundidade, centrada na busca do que é verdadeiramente essencial para a vida de cada um e para aqueles a quem servem.

Como «peregrinos de esperança», no contexto do Ano Santo 2025 convocado pelo Papa Francisco, o clero é chamado a procurar um sentido mais profundo para a sua existência e ministério.

Participaram neste evento 39 padres e diáconos da Diocese do Algarve, além de D. Manuel António Santos, bispo emérito de São Tomé e Príncipe. O programa da tarde incluiu uma visita cultural à Fundação Manuel Viegas Guerreiro, dedicada à divulgação da obra do etnólogo, antropólogo, linguista e pedagogo.

Artigos Recentes

Rolar para cima