D. Nuno Almeida: A Eucaristia, fermento para um futuro pacífico e esperançoso
Na solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, o bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, proferiu uma homilia destacando o profundo significado da Eucaristia
O Papa Leão XIV marcou hoje, 19 de junho de 2025, o 43º aniversário de sua ordenação sacerdotal. Em 19 de junho de 1982, então conhecido como Robert Prevost, ele foi ordenado padre pelo arcebispo belga Jean Jadot. A cerimônia ocorreu na Capela de Santa Mônica, situada nos arredores do Vaticano, e Prevost tinha 26 anos na época. Sua jornada sacerdotal começou após ingressar na ordem agostiniana em 1977 e professar seus primeiros votos em 2 de setembro de 1978.
A Capela de Santa Mônica, ao lado da Praça do Santo Ofício – onde o pontífice reside –, tem um significado especial para Leão XIV. Foi não apenas o local de sua ordenação, mas também a igreja titular que lhe foi atribuída como cardeal em setembro de 2023, cerca de um ano e meio antes de sua eleção ao papado em 8 de maio deste ano.
A lembrança comemorativa de sua ordenação apresenta uma imagem da Última Ceia, baseada em iconografia russa do século XV, acompanhada de palavras de Santo Agostinho que continuam a inspirar seu ministério: "Não posso alimentá-los com pão comum, mas esta Palavra é a sua porção. Eu os alimento com a mesma mesa que me alimenta. Eu sou vosso servo."
Essas palavras, extraídas do sermão 339 do bispo de Hipona, moldaram a espiritualidade do jovem padre agostiniano. Logo após, ele foi enviado como missionário ao Peru, onde dedicou quase duas décadas ao serviço.
Em outra passagem, na sua obra "Exposição sobre os Salmos (Salmo 103, III, 9)", Santo Agostinho afirma: "Sois bons servos de Cristo se servis aqueles a quem Cristo serviu... Que Ele nos conceda realizar bem este serviço."
O próprio Papa Leão XIV ecoou esse espírito de serviço em uma homilia recente, ao ordenar 11 diáconos para o sacerdócio na Diocese de Roma pela primeira vez como Bispo de Roma. "O amor de Cristo de fato nos possui!", exclamou. "É uma posse que liberta e nos permite não possuir ninguém. Libertar, não possuir. Pertencemos a Deus: não há riqueza maior a apreciar e compartilhar. É a única riqueza que, quando compartilhada, se multiplica."
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