A exclusão do divino nas decisões da vida

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20/jun/2025

Celebramos a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, que nos recorda a profunda entrega de Jesus pela humanidade e a sua presença constante entre nós, especialmente no sacramento eucarístico.

As escrituras apresentadas nesta festa iluminam a riqueza deste dom. Desde a figura precursora de Melquisedec, que ofereceu pão e vinho, até aos ensinamentos de São Paulo sobre a celebração correta da Ceia do Senhor, percebemos a centralidade deste memorial. A exortação 'Fazei isto em memória de Mim' transcende o mero ritual, sendo um apelo à nossa própria oferta e serviço, tal como Jesus se entregou.

O relato da multiplicação dos pães, onde Jesus desafia os seus seguidores a alimentar a multidão faminta, sublinha que a fé não se limita à contemplação; ela impulsiona à ação e à partilha, respondendo às carências não só materiais, mas também de dignidade, paz e esperança que afligem as pessoas.

A Eucaristia é, na sua essência, a celebração do amor incondicional de Cristo. Como a Igreja tem ensinado, este sacramento é fonte e cume da vida cristã e, por isso, impele-nos à missão de comunicar esse amor a todos. Contudo, no mundo atual, marcado por tensões e conflitos, assistimos a uma tendência preocupante de marginalizar a referência a Deus no processo de tomada de decisões que afetam o rumo da vida.

Mesmo perante este cenário, a esperança mantém-se viva. A fé convida-nos a um testemunho renovado de virtudes e valores. A gratidão pelo dom da fé e pela possibilidade de participar neste mistério sagrado deve alimentar o nosso compromisso em sermos sinais de Deus no mundo.

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