Evangelho e palavra do dia 30 junho 2025

Bíblia aberta sendo iluminada por uma luz dourada
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29/jun/2025

Evangelho e palavra do dia 30 junho 2025


Leitura do Livro do Gênesis 

18,16-33

De junto ao carvalho de Mambré,

os homens levantaram-se
e partiram na direção de Sodoma.
Abraão acompanhava-os para encaminhá-los.

E o Senhor disse consigo:
"Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer?

Pois Abraão virá a ser uma nação grande e forte
e nele serão abençoadas todas as nações da terra.

De fato, eu o escolhi,
Para que ensine seus filhos e sua família
a guardarem os caminhos do Senhor,
praticando a justiça e o direito,
a fim de que o Senhor cumpra em favor de Abraão
tudo o que lhe prometeu".

Então, o Senhor disse:
"O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu,
e agravou-se muito o seu pecado.

Vou descer para verificar
se as suas obras correspondem ou não
ao clamor que chegou até mim".

Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma,
enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.

Então, aproximando-se, disse Abraão:
"Vais realmente exterminar o justo com o ímpio?

Se houvesse cinquenta justos na cidade,
acaso irias exterminá-los?
Não pouparias o lugar
por causa dos cinquenta justos que ali vivem?

Longe de ti agir assim,
fazendo morrer o justo com o ímpio,
como se o justo fosse igual ao ímpio.
Longe de ti!
O juiz de toda a terra não faria justiça?"

O Senhor respondeu:
"Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos,
pouparia por causa deles a cidade inteira".

Abraão prosseguiu dizendo:
"Estou sendo atrevido em falar a meu Senhor,
eu que sou pó e cinza.

Se dos cinquenta justos faltassem cinco,
destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?"
O Senhor respondeu:
"Não destruiria,
se achasse ali quarenta e cinco justos".

Insistiu ainda Abraão e disse:
"E se houvesse quarenta?"
Ele respondeu:
"Por causa dos quarenta, não o faria".

Abraão tornou a insistir:
"Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo.
E se houvesse trinta justos?".
Ele respondeu:
"Também não o faria, se encontrasse trinta".

Tornou Abraão a insistir:
"Já que me atrevi a falar a meu Senhor,
e se houver vinte justos?"
Ele respondeu:
"Não a iria destruir por causa dos vinte".

Abraão disse:
"Que o meu Senhor não se irrite,
se eu falar só mais uma vez:
e se houvesse apenas dez?"
Ele respondeu:
"Por causa dos dez, não a destruiria".

Tendo acabado de falar, o Senhor retirou-se,
e Abraão voltou para a sua tenda.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

8,18-22

 

Naquele tempo,

vendo uma multidão ao seu redor,
Jesus mandou passar para a outra margem do lago.

Então um mestre da Lei aproximou-se e disse:
"Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás".

Jesus lhe respondeu:
"As raposas têm suas tocas
e as aves dos céus têm seus ninhos;
mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça".

Um outro dos discípulos disse a Jesus:
"Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai".

Mas Jesus lhe respondeu:
"Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos".

Comentário

O evangelista Lucas apresenta-nos Jesus que, no seu caminho rumo a Jerusalém, encontra alguns homens, provavelmente jovens, os quais prometem segui-lo onde quer que ele vá. Ele mostrou-se muito exigente com eles, admoestando-os que "o Filho do homem – isto é Ele, o Messias – não tem onde repousar a cabeça", ou seja, não tem uma habitação sua estável, e que quem escolhe trabalhar com Ele na vinha do Senhor jamais poderá arrepender-se. A outro jovem o próprio Cristo diz: "Segue-Me", pedindo-lhe um desapego total dos vínculos familiares. Estas exigências podem parecer demasiado severas, mas na realidade expressam a novidade e a prioridade absoluta do Reino de Deus que se torna presente na própria Pessoa de Jesus Cristo. Em última análise, trata-se daquela radicalidade que é devida ao Amor de Deus, ao qual Jesus é o primeiro que obedece. Quem renuncia a tudo, até a si mesmo, para seguir Jesus, entra numa nova dimensão da liberdade, que São Paulo define como "caminhar segundo o Espírito". "Cristo libertou-nos para a liberdade!" – escreve o Apóstolo – e explica que esta nova forma de liberdade que nos foi conquistada por Cristo consiste em estar "ao serviço uns dos outros". Liberdade e amor coincidem! Ao contrário, obedecer ao próprio egoísmo leva a rivalidades e conflitos. (Papa Bento XVI, Angelus de 27 de junho de 2010)

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