Liturgia diária – Evangelho e palavra do dia 22 dezembro 2025

Liturgia diária
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21/dez/2025

Evangelho e palavra do dia 22 dezembro 2025


Liturgia Diária - Evangelho e palavra do dia 21 de dezembro de 2025.

Leitura do Primeiro Livro de Samuel 

1,24-28

Naqueles dias,

Ana, logo que o desmamou,
levou consigo Samuel à casa do Senhor em Silo,
e mais um novilho de três anos,
três arrobas de farinha
e um odre de vinho.
O menino, porém, era ainda uma criança.

Depois de sacrificarem o novilho,
apresentaram o menino a Eli.

E Ana disse-lhe:
"Ouve, meu senhor, por tua vida,
eu sou a mulher que esteve aqui
orando ao Senhor, na tua presença.

Eis o menino por quem eu pedi,
e o Senhor ouviu a minha súplica.

Portanto, eu também o ofereço ao Senhor,
a fim de que só a ele sirva
em todos os dias da sua vida".
E adoraram o Senhor.

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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

1,46-56

Naquele tempo,

Maria disse:
"A minha alma engrandece o Senhor,

e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,

porque olhou para a humildade de sua serva.
Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada,

porque o Todo-poderoso
fez grandes coisas em meu favor.
O seu nome é santo,

e sua misericórdia se estende, de geração em geração,

a todos os que o temem.

Ele mostrou a força de seu braço:
dispersou os soberbos de coração.

Derrubou do trono os poderosos
e elevou os humildes.

Encheu de bens os famintos,
e despediu os ricos de mãos vazias.

Socorreu Israel, seu servo,
lembrando-se de sua misericórdia,

conforme prometera aos nossos pais,
em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre".

Maria ficou três meses com Isabel;

depois voltou para casa.

Comentário

O Magnificat, que o Evangelho coloca nos lábios da jovem Maria, agora irradia a luz de todos os seus dias. Um único dia, o do encontro com a sua prima Isabel, contém o segredo de todos os outros dias, de todas as outras estações. E as palavras não bastam: é preciso um cântico, que na Igreja continua a ser cantado, «de geração em geração» (Lc 1, 50), ao pôr do sol de cada dia.

A surpreendente fecundidade da estéril Isabel confirmou Maria na sua confiança: antecipou a fecundidade do seu “sim”, que se prolonga na fecundidade da Igreja e de toda a humanidade, quando a Palavra renovadora de Deus é acolhida.

Naquele dia, duas mulheres encontraram-se na fé e, depois, permaneceram juntas três meses a apoiar-se mutuamente, não só nas coisas práticas, mas numa nova maneira de ler a história. (...)

O cântico de Maria, o seu Magnificat, fortalece na esperança os humildes, os famintos, os dedicados servos de Deus. São as mulheres e os homens das Bem-aventuranças, que ainda no meio da tribulação veem já o invisível: os poderosos derrubados dos tronos, os ricos de mãos vazias, as promessas de Deus realizadas.

São experiências que, em cada comunidade cristã, todos devemos poder dizer que já vivemos. Parecem impossíveis, mas a Palavra de Deus ainda vem à luz: quando nascem os vínculos com os quais opomos o bem ao mal, a vida à morte, então vemos que com Deus nada é impossível (cf. Lc 1, 37).

(Papa Leão XIV, Homilia em Castel Gandolfo, 15 de agosto de 2025)

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