Esta é uma rápida reflexão sobre o 3º Domingo da Quaresma e a Purificação do Templo
Sumário
- Introdução ao 3º Domingo da Quaresma
- Contextualização do Evangelho de São João
- A Purificação do Templo nos Evangelhos Sinóticos
- Explicação dos Sacríficios do Antigo Testamento
- Os Três Tipos de Sacríficios – Expiatório, Pacífico e Holocausto
- Correção do Coração Interesseiro
- Jesus como o Cordeiro de Deus
- O Sacrifício de Cristo na Cruz e na Eucaristia
- Conclusão e Exortação para a Quaresma
Introdução ao 3º Domingo da Quaresma
No terceiro domingo da quaresma, refletimos sobre o evangelho da purificação do templo, conforme apresentado por São João. Neste relato, Jesus demonstra sua indignação diante do comércio e da desonestidade presentes no templo, mostrando a importância da entrega sincera a Deus.
Na purificação do templo, Jesus não apenas expulsa os vendilhões, mas também simboliza sua própria entrega como sacrifício supremo. Ele substitui os sacrifícios antigos, oferecendo-se como vítima em nosso lugar, trazendo um novo significado aos rituais de adoração e sacrifício.
Contextualização do Evangelho de São João
O Evangelho de São João apresenta a purificação do templo de uma maneira mais completa do que os evangelhos sinóticos. Ao situar esse evento no início da vida pública de Jesus, São João destaca a importância da primeira Páscoa de Jesus e sua substituição dos sacrifícios antigos pelo sacrifício supremo de sua própria vida.
No contexto da purificação do templo, Jesus não apenas expulsa os vendilhões, mas simboliza sua entrega como vítima em nosso lugar. Ele traz um novo significado aos rituais de adoração e sacrifício, realçando a necessidade de uma entrega sincera a Deus e repreendendo a desonestidade e o comércio presentes no templo.
A Purificação do Templo nos Evangelhos Sinóticos
Nos evangelhos sinóticos, a purificação do templo é apresentada de forma concisa, situando o evento no contexto da festa da Páscoa e destacando a ação de Jesus ao expulsar os vendilhões. Jesus, com zelo pela casa de Deus, repreende a desonestidade e o comércio presentes no templo, enfatizando a importância da entrega sincera a Deus.
Os sinóticos ressaltam a indignação de Jesus diante da exploração e corrupção no templo, condenando a transformação da casa de oração em um local de negócios. Ao expulsar os vendilhões, Jesus demonstra sua autoridade e zelo pelo verdadeiro propósito do templo como lugar de adoração e sacrifício.
Explicação dos Sacríficios do Antigo Testamento
No Antigo Testamento, os sacrifícios desempenhavam um papel fundamental na comunicação e adoração a Deus. Existiam três tipos principais de sacrifícios: os expiatórios, os pacíficos e os holocaustos. Os sacrifícios expiatórios eram realizados para purificação dos pecados, simbolizando a transferência dos pecados para a vítima oferecida. Já os pacíficos eram ofertados para expressar gratidão a Deus e fazer pedidos especiais, como um ato de impetração. Por fim, os holocaustos eram uma forma de adoração total a Deus, reconhecendo Sua grandeza e soberania.
Esses sacrifícios no Antigo Testamento tinham um significado profundo, simbolizando a união e entrega do ofertante a Deus. Através desses rituais, as pessoas se conectavam espiritualmente com o divino, oferecendo parte de si mesmas como expressão de amor e devoção. A prática dos sacrifícios era um ato sagrado e simbólico, refletindo a necessidade de uma entrega sincera e verdadeira a Deus.
Com o passar do tempo, apesar da instituição divina dos sacrifícios, muitos haviam pervertido esse sistema em busca de interesses pessoais e ganhos materiais. Essa deturpação dos sacrifícios foi o que levou Jesus a expulsar os vendilhões do templo, mostrando a importância da entrega genuína e da adoração verdadeira. Jesus, ao se oferecer como sacrifício supremo na cruz, substituiu os rituais antigos, trazendo um novo significado de redenção e salvação para toda a humanidade.
Os Três Tipos de Sacríficios – Expiatório, Pacífico e Holocausto
No Antigo Testamento, os sacrifícios desempenhavam papéis essenciais na comunicação e adoração a Deus. Existiam três tipos principais de sacrifícios: os expiatórios, os pacíficos e os holocaustos. Os expiatórios eram realizados para purificação dos pecados, simbolizando a transferência dos pecados para a vítima oferecida. Os pacíficos eram ofertados para expressar gratidão a Deus e fazer pedidos especiais, como um ato de impetração. Por fim, os holocaustos eram uma forma de adoração total a Deus, reconhecendo Sua grandeza e soberania.
Esses sacrifícios tinham um significado profundo, simbolizando a união e entrega do ofertante a Deus. Através desses rituais, as pessoas se conectavam espiritualmente com o divino, oferecendo parte de si mesmas como expressão de amor e devoção. A prática dos sacrifícios era um ato sagrado e simbólico, refletindo a necessidade de uma entrega sincera e verdadeira a Deus.
Com o passar do tempo, apesar da instituição divina dos sacrifícios, muitos haviam pervertido esse sistema em busca de interesses pessoais e ganhos materiais. Essa deturpação dos sacrifícios foi o que levou Jesus a expulsar os vendilhões do templo, mostrando a importância da entrega genuína e da adoração verdadeira. Jesus, ao se oferecer como sacrifício supremo na cruz, substituiu os rituais antigos, trazendo um novo significado de redenção e salvação para toda a humanidade.
Correção do Coração Interesseiro
A purificação do templo nos Evangelhos destaca a importância da entrega sincera a Deus, repreendendo a desonestidade e o comércio presentes no templo. Jesus demonstra sua autoridade e zelo pelo verdadeiro propósito do templo como lugar de adoração e sacrifício, expulsando os vendilhões e repreendendo a exploração e corrupção no local sagrado.
Os sacrifícios no Antigo Testamento simbolizavam a união e entrega do ofertante a Deus. No entanto, muitos perverteram esse sistema em busca de interesses pessoais e ganhos materiais, levando Jesus a expulsar os vendilhões do templo. A deturpação dos sacrifícios destacou a importância da entrega genuína e da adoração verdadeira, substituindo os rituais antigos pelo sacrifício supremo de Jesus na cruz.
Neste período da quaresma, é fundamental refletir sobre a pureza de nossas intenções ao buscarmos a Deus. Devemos nos lembrar de que não devemos ir para a igreja em busca de nossos interesses, mas sim nos oferecermos por completo a Deus, assim como Jesus se ofereceu como sacrifício por toda a humanidade, substituindo os sacrifícios antigos com seu amor infinito e redentor.
Jesus como o Cordeiro de Deus
Jesus, ao purificar o templo e expulsar os vendilhões, simboliza sua própria entrega como o sacrifício supremo. Ele se oferece como o Cordeiro de Deus, substituindo os sacrifícios antigos e trazendo um novo significado aos rituais de adoração e sacrifício. Essa ação de Jesus representa uma troca e uma substituição dos antigos sacrifícios pelos sacrifícios que ele ofereceu na cruz.
No Evangelho de São João, vemos a referência de João Batista apontando para Jesus como o Cordeiro de Deus. Aqui, Jesus não apenas expulsa os vendilhões do templo, mas também fala sobre sua própria morte e ressurreição, indicando seu sacrifício como o ponto central da redenção e salvação da humanidade.
Assim, ao se oferecer como vítima em nosso lugar, Jesus realiza um ato supremo de amor e redenção. Ele substitui os antigos rituais de sacrifício, mostrando o caminho para uma entrega sincera e verdadeira a Deus. Através do sacrifício de Jesus, somos convidados a refletir sobre a pureza de nossas intenções e a nos oferecer completamente a Deus, assim como Ele se ofereceu por toda a humanidade.
O Sacrifício de Cristo na Cruz e na Eucaristia
O sacrifício de Cristo na cruz e na Eucaristia é o ápice da redenção e salvação da humanidade. Jesus, ao se oferecer como vítima em nosso lugar, realizou um ato supremo de amor e redenção. Ele substituiu os rituais antigos dos sacrifícios do Antigo Testamento, trazendo um novo significado de união e entrega a Deus.
A cada missa celebrada, revivemos o sacrifício único de Cristo na cruz. Na Eucaristia, Jesus renova seu sacrifício, oferecendo-se em intercessão, expiação, adoração e ação de graças. Ele é o Cordeiro de Deus, o sacrifício pacífico que nos une a Deus com seu amor infinito e redentor.
Ao participarmos da Eucaristia, somos convidados a apresentar nossos corações a Jesus, para que Ele faça um transplante, substituindo nossos corações de pedra por corações de carne. Jesus expulsa o egoísmo e a interesseiro de nossos corações, nos convidando a uma entrega sincera e verdadeira a Deus, assim como Ele se entregou por toda a humanidade.
Conclusão e Exortação para a Quaresma
Ao refletirmos sobre o 3º domingo da quaresma e a purificação do templo, somos chamados a considerar a importância da entrega sincera a Deus. Jesus, ao expulsar os vendilhões do templo, mostrou sua indignação diante do comércio e da desonestidade presentes na casa de Deus.
A purificação do templo nos convida a examinar a pureza de nossas intenções ao buscarmos a presença de Deus. Devemos nos lembrar de que não devemos buscar a Deus por interesses pessoais, mas sim nos oferecer por completo, assim como Jesus se ofereceu como sacrifício supremo por toda a humanidade.
Neste período da quaresma, é essencial olharmos para o nosso coração e buscar uma transformação genuína. Assim como Jesus substituiu os sacrifícios antigos com seu amor redentor, somos desafiados a uma entrega sincera e verdadeira a Deus, reconhecendo Sua grandeza e soberania em nossas vidas.
Reflexão extraída de vídeo do Pe. Paulo Ricardo
Salve Maria!
Equipe Catequese de Adultos