Evangelho e palavra do dia 09 julho 2025
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Reflexão do Padre Paulo Ricardo sobre o envio em missão dos apóstolos. Evangelho do 15º Domingo do Tempo Comum Ano B.
Olá, meus queridos irmãos e irmãs. Neste 15º Domingo do Tempo Comum, a Igreja proclama o Evangelho de São Marcos, capítulo seis, versículos de sete a treze. Vamos parar um pouco para meditar e deixar que a Palavra de Deus ilumine e alimente a nossa alma.
O Evangelho deste domingo nos traz a história de Jesus chamando os Doze Apóstolos e os enviando em missão. Ele lhes deu poder sobre os espíritos impuros e recomendou que não levassem nada para o caminho, exceto um cajado. Este episódio nos revela aspectos fundamentais do sacerdócio católico.
Primeiro, vamos definir o que é um sacerdote na Igreja Católica. Os sacerdotes são os padres e os bispos. Diáconos não são sacerdotes porque somente padres e bispos podem oferecer o sacrifício eucarístico e perdoar pecados. Quando usamos a palavra sacerdote, estamos nos referindo aos padres e bispos.
Os sacerdotes herdaram o poder sacerdotal dos Apóstolos. Jesus tinha muitos discípulos, mas escolheu doze para criar duas categorias dentro da Igreja: os fiéis leigos e os sacerdotes ordenados.
Essa escolha dos Doze Apóstolos cria uma distinção clara entre a Igreja Católica e as igrejas protestantes. Nas igrejas protestantes, todos são iguais e o pastor é apenas um batizado contratado pela comunidade. Já na Igreja Católica, cremos que Jesus escolheu os Doze e lhes deu poderes especiais que não deu a todos.
Por exemplo, Jesus deu aos Apóstolos o poder de perdoar pecados e de celebrar a Eucaristia. Esses poderes foram passados aos sucessores dos Apóstolos, os bispos, e aos colaboradores dos bispos, os padres.
Além de dar poder aos Apóstolos, Jesus também lhes deu um estilo de vida de renúncia. Ele os convidou a deixar tudo por amor ao Reino dos Céus. São Pedro, por exemplo, deixou sua esposa e sua casa em Cafarnaum para seguir Jesus.
Nos Atos dos Apóstolos, vemos que eles realmente seguiram essa instrução de não levar nada para o caminho, exceto um cajado. Isso mostra que o sacerdócio católico envolve poder e renúncia.
Existem duas características que criam um abismo entre o sacerdócio católico e o ministério protestante. Os pastores protestantes são pregadores e organizadores de comunidades, contratados para servir ao povo. Já o sacerdote católico é, antes de tudo, servo de Deus. Ele é chamado a ter uma vida diferente, de renúncia e serviço a Deus.
Por influência protestante e mundanismo, muitos padres católicos foram deixando esse estilo de vida. Isso criou um problema dentro da Igreja, onde alguns sacerdotes não acreditam naquilo que são.
Um padre não é apenas um sacerdote com poder, mas também uma vítima que se une a Cristo na Cruz. Jesus foi ao mesmo tempo sacerdote e vítima, e o sacerdote católico precisa seguir esse exemplo. Ele deve renunciar a si mesmo, tomar sua cruz e se oferecer a Deus.
Desde o início, Jesus já mostrava esses dois elementos: poder e renúncia. O sacerdócio exige não apenas ser sucessor do poder apostólico, mas também seguidor do estilo de vida dos Apóstolos.
Atualmente, existe uma ideologia dentro da Igreja que vem do protestantismo, onde se acredita que o padre deve ser igual a todos. Há um movimento que defende a ordenação de homens casados como solução para o problema vocacional. No entanto, isso pode criar mais problemas, como a criação de "cabides de emprego".
O pastor protestante, por ter família, precisa se preocupar com o sustento de sua casa. Já o padre celibatário pode levar uma vida mais despojada. A solução não é protestantizar ainda mais a Igreja, mas retornar ao estilo de vida dos Apóstolos.
O Papa João Paulo II disse que a primeira missão do padre é crer no mistério daquilo que ele é. O padre deve acreditar que seu sacrifício é fecundo. Se o grão de trigo não morrer, ele permanece sozinho, mas se morrer, dará muito fruto. A falta de vocações sacerdotais é resultado de uma "vasectomia espiritual" nos padres, que não se entregam por amor.
Se queremos mais vocações, precisamos de padres que vivam como os Apóstolos, se entregando generosamente para salvar almas. Ordenar homens casados não resolverá o problema, pois o que define um pai espiritual é sua capacidade de derramar seu sangue para levar seus filhos para o céu.
Que Deus abençoe nossos sacerdotes e os ajude a viverem como verdadeiros sacerdotes e vítimas. Rezemos por eles, especialmente pelos jovens padres que estão procurando acertar. Que eles possam se oferecer a Deus e dar suas vidas pelo bem das almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
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