O Santo Padre abençoou uma estátua de Nossa Senhora Padroeira do Circo e do Show Itinerante e saudou as famílias e as crianças presentes.
Vatican News
Nesta quarta-feira, 31 de julho, o Papa Francisco deixou o Vaticano e foi até Ostia, litoral romano, às 15 horas locais, para visitar a Irmã Geneviève Jeanningros, Pequena Irmã de Jesus, e a comunidade de artistas de circo e do Luna Park de Ostia Lido.
O Santo Padre abençoou uma estátua de Nossa Senhora Padroeira do Circo e do Show Itinerante e saudou as famílias e as crianças presentes.
Irmã Geneviève, conversou com a Rádio Vaticano – Vatican News
Irmã Geneviève, quais foram suas impressões após seu encontro com Francisco? O que vocês disseram um ao outro?
Foi maravilhoso. Foi muito simples. Ele se encontrou com as pessoas, cumprimentou a todos e havia um pequeno grupo do circo que fez um pequeno show e disse que sua missão, a nossa missão, para um circo, é levar alegria.
Essa proximidade entre o Papa Francisco e as pessoas, entre os viajantes e o pessoal do circo…
Sim, nós o sentimos muito próximo. Esta é a segunda vez que ele vem à nossa estrutura. Ele já esteve na caravana e agora voltou para todos os nossos amigos. Para nós é uma alegria enorme e todos, eu ia dizer todo mundo, ama o Papa Francisco. Todos, todos, todos. De verdade.
E a senhora irmã Geneviève, por que escolheu viver com pessoas do circo?
No início, foi um pouco por coincidência. Eu tinha que voltar para casa, para a região de Doubs, para ficar perto de minha mãe, que estava doente. Então me disseram: ‘Você vai para a Suíça’. Havia uma fraternidade de circo na Suíça e eu disse a mim mesmo: ‘acho que vou gostar disso’. E foi aí que descobri algo. Descobri o grande coração das pessoas do circo. Em Lausanne, havia uma prisão. E quando o diretor da prisão não sabia para onde mandar os jovens que estavam saindo, ele ia até um amigo do parque de diversão, aquele do carrinho de bate-bate, e dizia: ‘você não quer levá-lo para trabalhar com você? E funcionou. Funcionou porque havia música, havia luzes, havia garotas. E então a esposa desse amigo disse: ‘sabe, não nos importamos com o que eles faziam antes. O que queremos é que eles trabalhem’. E eu disse a mim mesmo que esses amigos, que muitas vezes são um pouco desprezados – devo dizer a verdade – ou pelo menos não são considerados, vivem o Evangelho melhor do que nós. E naquele momento eu disse a mim mesmo que queria viver com eles.