Homilia Diária.342: Segunda-feira da 27.ª Semana do Tempo Comum (P) - O Bom Samaritano

Homilia Diária.342: Segunda-feira da 27.ª Semana do Tempo Comum (P) – O Bom Samaritano



O Evangelho desta segunda-feira, dia 3 de outubro, apresenta-nos a conhecida parábola do bom samaritano. Como é próprio das Sagradas Escrituras, essa passagem pode ser lida sob diversos pontos de vista. Sob uma perspectiva moral, ensina-nos quem é o nosso próximo e como devemos portar-nos com ele de forma misericordiosa. Sob uma perspectiva mística, revela-nos que é Cristo o único e verdadeiro bom samaritano, Aquele que, descendo da Jerusalém celeste, encontra o homem ferido pelo pecado. Assista à homilia de hoje e se aprofunde nas riquezas inesgotáveis da Palavra de Deus!

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12 comentários em “Homilia Diária.342: Segunda-feira da 27.ª Semana do Tempo Comum (P) – O Bom Samaritano”

  1. Segunda-feira, 9 de Outubro de 2017
    27ª Semana do Tempo Comum
    Início da Profecia de Jonas. (Jn 1,1–2,1.11)
    A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amati, que dizia: “Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia-lhe que sua perversidade subiu até a minha presença”. Jonas pôs-se a caminho, a fim de fugir para Társis, longe da presença do Senhor; desceu a Jope e encontrou um navio com destino a Társis, adquiriu passagem e embarcou com os outros passageiros para essa cidade, para longe da presença do Senhor.
    Mas o Senhor mandou um vento violento sobre o mar, levantando uma grande tempestade, que ameaçava destruir o navio. Tomados de pavor, os marinheiros começaram a gritar, cada qual a seu deus, e a lançar ao mar a carga do navio para o aliviar. Jonas havia descido ao porão do navio, deitara-se e dormia a sono solto. O chefe do navio foi vê-lo e disse: “Como! Tu dormes? Levanta-te e reza ao teu deus; talvez ele se lembre de nós, e não morramos”.
    Disseram entre si os marinheiros: “Vamos tirar a sorte, para saber por que nos acontece esta desgraça”. Lançaram a sorte, e esta caiu sobre Jonas. Disseram-lhe: “Explica-nos, por culpa de quem nos acontece esta desgraça? Qual é a tua ocupação e donde vens? Qual é a tua terra, de que povo és?” Ele respondeu: “Eu sou hebreu e temo o Senhor, Deus do céu, que fez o mar e a terra firme”. Aqueles homens ficaram possuídos de grande medo, e disseram: “Como é que fizeste tal coisa?”
    Pelas palavras dele, acabavam de saber que estava fugindo da presença do Senhor. Disseram então: “Que faremos contigo, para acalmar o mar?” Pois o mar enfurecia-se cada vez mais. Respondeu Jonas: “Tomai-me e lançai-me ao mar, e o mar vos deixará em paz: eu sei que, por minha culpa, se desencadeou sobre vós esta grande borrasca”.
    Os marinheiros, à força de remar, tentavam voltar à terra, mas em vão, porque o mar cada vez mais se encapelava contra eles. Então invocaram o Senhor e rezaram: “Suplicamos-te, Senhor, não nos deixes morrer em paga pela vida deste homem, não faças cair sobre nós este sangue inocente; fizeste, Senhor, valer tua vontade”.
    Então, tomaram Jonas e atiraram-no ao mar; e cessou a fúria do mar. Invadiu esses homens um grande temor do Senhor, ofereceram-lhe sacrifícios e fizeram-lhe votos. Determinou o Senhor que um grande peixe viesse engolir Jonas; e ele ficou três dias no ventre do peixe. Então o Senhor fez o peixe vomitar Jonas na praia
    – Palavra do Senhor.
    Responsório (Jn 2,2-8)
    — Retirastes minha vida do sepulcro, ó Senhor!
    — Retirastes minha vida do sepulcro, ó Senhor!
    — Do fundo do abismo, do ventre do peixe, Jonas rezou ao Senhor, o seu Deus, a seguinte oração:
    — Na minha angústia clamei por socorro, pedi vossa ajuda do mundo dos mortos e vós me atendeste.
    — Senhor, me lançastes no seio dos mares, cercou-me a torrente, vossas ondas passaram com furor sobre mim.
    — Então, eu pensei: eu fui afastado para longe de vós; nunca mais hei de ver vosso Templo sagrado.
    — E quando minhas forças em mim acabavam, do Senhor me lembrei, chegando até vós a minha oração.
    Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 10,25-37)
    Naquele tempo, um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e a teu próximo como a ti mesmo!”
    Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Eles arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto.
    Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”.
    E Jesus perguntou: “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”.
    — Palavra da Salvação.

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