“Não ardia o nosso coração?” (Homilia Diária.1448: Quarta-feira da Oitava de Páscoa)

“Não ardia o nosso coração?” (Homilia Diária.1448: Quarta-feira da Oitava de Páscoa)



Na tarde de domingo, voltavam tristes e abatidos para o povoado de Emaús dois discípulos de Cristo. E o Senhor ressuscitado, com aspecto de peregrino, junta-se a eles no caminho e, enquanto explica as Escrituras, reacende-lhes primeiro na inteligência a luz da fé: “Quando ele nos falava”, para então fazer arder na vontade a chama da caridade: “Não ardia o nosso coração?” Assim Ele fará conosco, se abrirmos o nosso entendimento à luz da sua verdade.

Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 15 de abril, e proclamemos juntos, cheios de fé: “O Senhor ressuscitou! Verdadeiramente ressuscitou!”

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25 comentários em ““Não ardia o nosso coração?” (Homilia Diária.1448: Quarta-feira da Oitava de Páscoa)”

  1. Padre Padre Ricardo, boa noite. Não concordo com o conteúdo que cria que tenha de ser pago. Cristo pregou para todos. E não só para quem paga-se , e lhe desse comida ou cama. Se fala por Deus , não crie barreiras , e espalhe a mensagem para todos. Cpts e tenho muita estima por si.

  2. NÃO ESTAVA ARDENDO O NOSSO CORAÇÃO?

    P. Luis PERALTA Hidalgo SDB
    (Lisboa, Portugal)

    Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial — no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço — que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.

    Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam «arder» o seu íntimo (cf. Lc XXIV, 32), quando Ele lhes falava, «explicando» as Escrituras. A luz da Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e «abria-lhes os olhos» (Lc XXIV, 31).

    O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt XXVIII, 20).

    O Papa Bento XVI explica que «o anúncio da Ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos».

  3. E essa inteligência não pode ser adquirida em salas de aula, de universidades… Eu garanto que um pobrezinho qualquer, um homem totalmente desprevilegiado de saber, se estiver na graça de Deus, então é o homem mais inteligente que existe!

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