Memória de São Bonifácio, Bispo e Mártir (Homilia Diária.865)

Memória de São Bonifácio, Bispo e Mártir (Homilia Diária.865)



Existe sobre a terra um dúplice poder: a autoridade temporal dos reis e governantes, responsáveis pela disciplina e a ordenação da comunidade política; e o poder espiritual, pertencente à Igreja Católica, cuja competência se estende a tudo quanto se refere à santificação e salvação das almas. Embora ambos os poderes se limitem aos seus respectivos âmbitos, o poder temporal tem o grave dever de tutelar e proteger a Igreja, a quem foi confiada a missão de pregar a verdade e levar a todos os homens, príncipes e súditos, a graça de Cristo presente nos sacramentos. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 5 de junho, e peçamos hoje ao Coração de Jesus que todas as nações do mundo o reconheçam como seu único e legítimo Rei.

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28 comentários em “Memória de São Bonifácio, Bispo e Mártir (Homilia Diária.865)”

  1. É espantoso o quanto, no decorrer da história da Igreja, o mundo secular perseguiu os cristãos, é incrível como aquilo que começou lá atrás pelos Fariseus, aconteceu nos séculos passados e acontece hoje. É como figurinha repetida. O mundo oprimido pela mentira, busca de todas as formas sufocar a verdade professada pela fé cristã, perseguindo, prendendo e matando os seguidores de Cristo Jesus. Cumpre-se o que disse o Senhor: "Se me perseguiram, também vos hão de perseguir"…

  2. Jesus não veio ao mundo para agradar ninguém, mas para dizer a verdade de Deus, haja o que houver. Obrigada Padre por ser um verdadeiro filho de Maria. "Dai a cezar o que é de cezar e a Deus o que é de Deus". Amém!

  3. Comentário do dia por Santa Catarina de Sena
    Terceira dominicana, Doutora da Igreja, Copadroeira da Europa
    Diálogos, cap. 13

    «De quem é esta imagem?»: fazendo-Se homem, Deus restaura em nós a imagem da Trindade

    Amor eterno […], peço-To em graça, tem misericórdia do teu povo, em nome da caridade eterna que Te levou a criar o homem à tua imagem e semelhança (Gn1,26). […] Só o fizeste, ó Trindade eterna, porque querias levar o homem a participar de Ti. Foi por isso que lhe deste a memória, para que se lembre das tuas mercês, e para que participe assim no teu poder, ó Pai eterno. Foi por isso que lhe deste a inteligência, para que possa compreender a tua bondade e participe assim da sabedoria do teu Filho único. Foi por isso que lhe deste a vontade, para que possa amar o que vê e o que conhece da tua verdade, e assim participe no amor do teu Espírito Santo. O que Te levou a dar uma tão grande dignidade ao homem? O amor inesgotável com que olhas a tua criatura em Ti mesmo.

    [Mas,] por causa do pecado, ela perdeu a sua dignidade. […] Então Tu, levado por esse mesmo fogo com que nos criaste […], deste-nos o Verbo, o teu Filho único. […] Ele cumpriu a tua vontade, Pai eterno, quando O revestiste da nossa humanidade, à imagem e semelhança da nossa natureza. Ó abismo de caridade! Que coração poderá deixar de ceder ao teu amor, vendo o Altíssimo juntar-Se à baixeza da nossa humanidade? Nós somos a tua imagem, e tu és a nossa, pela união que consumaste no homem ocultando a tua divindade no barro de Adão (Gn 2,7). […] O que te levou a fazê-lo? O amor! Tu, que és Deus, fizeste-Te homem, e o homem tornou-se Deus. Por esse amor indizível, rogo-Te, tem misericórdia das tuas criaturas.

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