7 de ago de 2024 às 16:00
Sete pessoas foram presas ontem (7) em Paris, França, sede da Olimpíada 2024, por circular em um ônibus da plataforma CitizenGO que exigia o fim dos ataques contra cristãos.
A ação é um protesto contra a paródia blasfema da Última Ceia que fez parte da abertura da Olimpíada Paris 2024.
No ônibus, também é divulgado um site que reúne 384 mil assinaturas em protesto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em defesa dos direitos dos crentes.
Segundo a organização internacional de direitos humanos, o veículo, rotulado como “Pare os ataques aos cristãos“, foi interceptado por agentes da polícia francesa “sob a mira de uma arma”.
Os seis membros da CitizenGO e o motorista do ônibus “foram transferidos de uma delegacia para outra, sendo tratados de maneira humilhante e privados de comunicação com o exterior”, diz comunicado da organização.
CitizenGO diz que foi aberto processo contra os detidos, mas na tarde de ontem (6), quase 24 horas depois, foi informada de que não seriam apresentadas acusações.
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Para a CitizenGO, a detenção é “extremamente grave” e representa “um novo ataque à liberdade religiosa e aos cristãos, como aconteceu na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos”.
CitizenGO: “Governos woke estão ficando mais totalitários”
O presidente da CitizenGO, o espanhol Ignacio Arsuaga, anunciou que vai entrar com uma ação contra o presidente da França, Emmanuel Macron, contra a procuradoria-geral do país e contra a Gendarmaria.
Arsuaga denuncia que “os governos woke estão se tornando cada vez mais totalitários” e que o que os membros de sua organização sofreram revela “que a ideologia woke visa acabar com os símbolos cristãos”.
“Os Jogos Olímpicos de Paris serão lembrados por sua constante ofensa ao cristianismo e à fé, aos valores fundadores da Europa e do Ocidente”, disse Arsuaga.