Como viver a santa pureza? (Homilia Diária.874: Sexta-feira da 10.ª Semana do Tempo Comum)

Como viver a santa pureza? (Homilia Diária.874: Sexta-feira da 10.ª Semana do Tempo Comum)



Uma das virtudes cristãs menos compreendidas, contra a qual se levantam às vezes as críticas mais grosseiras, é a castidade. Muitos a veem hoje em dia como uma “opressão”, como algo que, no passado, servia para reprimir a personalidade e a expansão livre dos afetos humanos. Mas o que é, de verdade, a castidade cristã? Por que e como vivê-la num mundo tão sexualizado como o nosso, em que a imodéstia sexual parece entrar à força por todos os poros do nosso corpo? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 15 de junho, e peçamos ao Sagrado Coração de Jesus que nos dê um coração limpo e um olhar puro.

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46 comentários em “Como viver a santa pureza? (Homilia Diária.874: Sexta-feira da 10.ª Semana do Tempo Comum)”

  1. Comentário do dia por Beato Paulo VI, Papa de 1963 a 1978

    Encíclica «Humanae vitae», 8-9

    «Deus criou o homem à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27)

    O amor conjugal exprime a sua verdadeira natureza e nobreza quando se considera a sua fonte suprema, Deus, que é Amor. […] O matrimónio não é, portanto, fruto do acaso, ou produto de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de amor. Mediante a doação pessoal recíproca, […] os esposos tendem para a comunhão do seu ser, com vista a um aperfeiçoamento mútuo pessoal, para colaborarem com Deus na geração e educaçao de novas vidas. Depois, para os batizados, o matrimónio revela a dignidade de sinal sacramental da graça, enquanto representa a união de Cristo com a Igreja (Ef 5,32).

    A esta luz, aparecem-nos claramente as notas características do amor conjugal. […] É, antes de mais, um amor plenamente humano, quer dizer, ao mesmo tempo espiritual e sensível. Não é, portanto, um simples ímpeto do instinto ou do sentimento; mas é também, e principalmente, um ato da vontade livre, destinado a manter-se e a crescer, mediante as alegrias e as dores da vida quotidiana, de tal modo que os esposos se tornem um só coração e uma só alma e alcancem a sua perfeição humana.

    É, depois, um amor total, quer dizer, uma forma muito especial de amizade pessoal, em que os esposos generosamente compartilham todas as coisas, sem reservas indevidas e sem cálculos egoístas. Quem ama verdadeiramente o próprio consorte não o ama somente por aquilo que dele recebe, mas por ele mesmo, sentindo-se feliz por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio.

    É, ainda, um amor fiel e exclusivo, até à morte. Assim o concebem, efetivamente, o esposo e a esposa no dia em que assumem, livremente e com plena consciência, o compromisso do vínculo matrimonial. […] É, finalmente, um amor fecundo, que não se esgota na comunhão entre os cônjuges, mas que está destinado a continuar-se, suscitando novas vidas.

  2. Olá Padre Paulo, é um prazer poder lhe escrever. Antes, estava relutante, preso ao desejo avassalador e inevitável. Após ter lido um pouco sobre técnica de discernimento dos espíritos (por conta de outro assunto), a ruptura veio quando, num momento de muita Fé, li na Bíblia que é preferível arrancar os olhos do que deixar que o corpo todo seja enviado para o inferno. Como prezo muito pelos meus olhos que me acompanham há pouco mais de 29 anos (pois ir para o inferno não é um opção) não achei meio termo para solucionar este mau, então, empreguei a técnica ninja por conta, como você mesmo diz neste vídeo, cortando o mau pela raiz, no olhar e desejar, pois foi o único meio que encontrei de quebrar os grilhões. Não há como ter consciência dos benefícios da pureza e clareza de consciência, o foco que se ganha, a aproximação de Deus, e etc, antes da ruptura, infelizmente. O reflexo as vezes ainda me trai, e o corte precisa ser rápido, como você disse, tem que ser ninja. Depois que se incorpora a realidade de que estamos neste mundo por alguns anos, que somos uma alma imortal e que temos três inimigos nesta luta, o mundo, o diabo, e a carne, a luta se torna muito menos árdua e o foco cresce exponencialmente. Deus, você e o professor Olavo de Carvalho foram peças fundamentais nesta mudança. Muito obrigado e um abraço.

  3. É verdade padre não nego muitas vezes olho pra as mulheres, principalmente com roupas curtas,sabe padre, é uma tentação eu tento não é fácil, mas eu vou conseguir,porque eu Cícero marcos leal prefiro o paraíso…

  4. O padre descreve aqui a pratica da Custodia dos Olhos. Eu vivo em celibato, apesar de ser leigo. Consagrei minha castidade a Santissima Virgem. Renunciei ha muito tempo a pornografia, masturbacao e fornicacao.
    Agora minha luta esta em praticar a custodia dos olhos, o que eh dificil pois existem muitas mulheres bonitas onde moro aqui na China. Um outro problema que me atormenta, e humilha sao polucoes noturnas, ontem mesmo, enquanto estava sonhando, tive uma, e que apesar de nao ser pecado, vou confessar. Todo o dia rezo ao acordar e antes de dormir os tres Rosarios pedindo Castidade a Santissima virgem. Nossa Senhora de Fatima jah disse que a maioria das pessoas que estao no inferno estao la por pecar contra a pureza. Virgem Purissima, rogai por nos. Amem.

  5. O ser humano tem instintos portanto involuntários!!!Nao é pecado nenhum sentir atraçao vontade.Pecado é o que o coraçao do homem emana quando contraria o bem em.sí.Com todo respeito nao concordo pois EXISTEM pecados piores.

  6. Problema cultural pesado, principalmente pros homens, que são os que menos percebem a doença – apesar de que a situação anda ficando bem parelha -, acham que é natural (no sentido vulgar da palavra) sentir desejo… e ainda acham que não é traição… é traição sim, ainda que não esteja concretizando-se no plano físico, já que a única coisa que separa é a falta de oportunidade gerada por um falso compromisso. Desejou, traiu (e quem trai não ama)!

    Imagina… uma mulher ou um homem desejando sexualmente outra pessoa além do conjugue, além de ser um erro para com Deus e com a esposa(o), é um ato de violação a si próprio, inferiorizando-se, cedendo a estímulos culturais como se fossem ordenados pela própria natureza, tal como um corpo que cai pela atração gravitacional, kkkkkkk.

    Deus o abençoe, Pe. Paulo!

  7. Fizeram-nos acreditar que o amor é uma coisa e sexo outra. Desta forma, homens e mulheres enveredaram só para o desejo, uma vez que amar dá trabalho. Obrigada Padre Paulo pela pregação tão assertiva que retira enganos de nossos corações. O cristão que busca, certamente entenderá. Deus o abençoe!!

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