Estudo da Carta de São Paulo aos Romanos
O Estudo da Carta de São Paulo aos Romanos foi escolhido para ser o foco do Mês da Bíblia deste ano, em setembro. Esta decisão
O Estudo da Carta de São Paulo aos Romanos foi escolhido para ser o foco do Mês da Bíblia deste ano, em setembro. Esta decisão é um convite para mergulharmos em um dos textos mais importantes e complexos da literatura cristã. De fato, a carta é uma verdadeira obra-prima teológica, servindo como base para o entendimento do Evangelho e da doutrina da salvação.
No documento que nos guia, entendemos que a carta é a mais longa de Paulo e uma das mais influentes de toda a história da Igreja. Portanto, estudá-la é uma oportunidade única para aprofundarmos a nossa fé. Afinal, ela modelou o pensamento de santos e teólogos, de Santo Agostinho a Lutero.
A autoria da carta é atribuída ao Apóstolo Paulo, que a escreveu entre 55 e 56 d.C., durante sua terceira viagem missionária, enquanto estava em Corinto. Paulo planejava visitar a comunidade cristã de Roma, mas ele não a havia fundado pessoalmente. Assim, ele precisou se apresentar e expor sua teologia de maneira detalhada e completa. Por conseguinte, ele precisava estabelecer sua autoridade apostólica antes de chegar à cidade.
A comunidade de Roma era bastante diversificada. Ela era formada por judeus e gentios convertidos, o que gerava tensões e desafios. Além disso, as perseguições e a instabilidade política da época faziam com que a comunidade precisasse de uma base sólida para a sua fé. Sendo assim, a carta serviu como uma forma de fortalecer a comunidade e prepará-la para o encontro com o apóstolo.
A Epístola aos Romanos é um verdadeiro tratado teológico. Ela apresenta uma estrutura lógica e coesa, que vai do problema do pecado à solução de Deus em Cristo. Mas, para facilitar a nossa compreensão, podemos dividir o texto em alguns blocos temáticos:
Paulo começa sua argumentação em Romanos 1-4, estabelecendo a universalidade do pecado. Ele explica que tanto judeus quanto gentios pecaram, e por isso, todos precisam de salvação. Então, ele introduz o conceito de justificação pela fé. A salvação, ele argumenta, não é alcançada por obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo. Ele usa o exemplo de Abraão para demonstrar que a justificação pela fé não é algo novo. Pelo contrário, ela é o plano original de Deus. Abraão, o pai dos crentes, foi considerado justo por sua fé, muito antes de qualquer lei ou ritual.
Depois de apresentar a doutrina da justificação, Paulo foca na nova vida que o cristão passa a ter em Cristo. Em Romanos 5-8, ele discute os frutos da justificação, como a paz com Deus e a esperança. Ele explica que, pelo batismo, o cristão morre para o pecado e ressuscita para uma vida nova. No entanto, ele reconhece a luta interior que ainda existe, a batalha entre o desejo de fazer o bem e a inclinação para o pecado. A solução, ele revela, é a vida no Espírito Santo. Pela lei do Espírito, somos libertados da lei do pecado e da morte.
Nos capítulos 9 a 11, Paulo aborda uma das questões mais delicadas da sua teologia: o papel de Israel no plano de salvação. Ele manifesta sua tristeza pela rejeição de muitos judeus a Jesus. Porém, ele assegura que a promessa de Deus não falhou. Ele explica que a incredulidade de Israel teve um propósito providencial. Ela permitiu que a salvação chegasse aos gentios. Paulo usa a metáfora da oliveira para ilustrar como os gentios foram enxertados na raiz de Israel, enquanto alguns de seus ramos naturais foram quebrados. Mas, ele ressalta que a rejeição de Israel é apenas temporária e que, no final, a plenitude de Israel será salva.
A partir do capítulo 12, a carta se torna mais prática. Paulo exorta os cristãos a oferecerem seus corpos como um sacrifício vivo. Ele destaca a necessidade de uma renovação interior e de uma vida de caridade. O apóstolo fala sobre a importância de usar os dons espirituais para a edificação da comunidade. Ele também aborda a relação do cristão com as autoridades civis e, mais importante ainda, ele destaca a Lei do Amor. O amor é, portanto, o cumprimento de toda a Lei.
A Epístola aos Romanos termina com uma série de saudações pessoais e uma solene doxologia, que é um hino de louvor a Deus. Ao longo de seus 16 capítulos, Paulo revela o plano de salvação de Deus de uma maneira profunda e abrangente. A justificação pela fé nos leva a uma vida no Espírito, que se manifesta em ações de amor e serviço.
Finalmente, a carta nos mostra que o Evangelho é o poder de Deus para salvar. A resposta que o apóstolo espera de nós é a obediência da fé. Desta forma, o estudo desta carta se torna um convite para um encontro mais íntimo com a Palavra de Deus.
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