Evangelho e palavra do dia 01 agosto 2025

Bíblia aberta sendo iluminada por uma luz dourada
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31/jul/2025

Evangelho e palavra do dia 01 agosto 2025


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Leitura do Livro do Levítico

23,1.4-11.15-16.27.34b-37

O Senhor falou a Moisés, dizendo:

"São estas as solenidades do Senhor
em que convocareis santas assembleias 

no devido tempo:

No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer,

é a Páscoa do Senhor.

No dia quinze do mesmo mês é a festa dos Ázimos,

em honra do Senhor.
Durante sete dias comereis pães ázimos.

No primeiro dia tereis uma santa assembleia,
não fareis nenhum trabalho servil;

oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo 

durante sete dias.
No sétimo dia haverá uma santa assembleia,
e não fareis também nenhum trabalho servil".

O Senhor falou a Moisés, dizendo:

"Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
'Quando tiverdes entrado na terra que vos darei,
e tiverdes feito a colheita,
levareis ao sacerdote um feixe de espigas
como primeiros frutos da vossa colheita.

O sacerdote elevará este feixe 

de espigas diante do Senhor,
para que ele vos seja favorável:
e fará isto no dia seguinte ao sábado.

A partir do dia seguinte ao sábado,
desde o dia em que tiverdes trazido
o feixe de espigas para ser apresentado,
contareis sete semanas completas.

Contareis cinquenta dias
até o dia seguinte ao sétimo sábado,
e apresentareis ao Senhor uma nova oferta.

O décimo dia do sétimo mês é o dia da Expiação.
Nele tereis uma santa assembleia,
jejuareis e oferecereis ao Senhor
um sacrifício pelo fogo.

No dia quinze deste sétimo mês,
começa a festa das Tendas,
que dura sete dias, em honra do Senhor.

No primeiro dia haverá uma santa assembleia
e não fareis nenhum trabalho servil.

Durante sete dias oferecereis ao Senhor
sacrifícios pelo fogo.
No oitavo dia tereis uma santa assembleia,
e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo.
É dia de reunião festiva:
não fareis nenhum trabalho servil.

Estas são as solenidades do Senhor,
nas quais convocareis santas assembleias
para oferecer ao Senhor sacrifícios pelo fogo,
holocaustos e oblações, vítimas e libações,
cada qual no dia prescrito'".

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

13,54-58

Naquele tempo,

dirigindo-se para a sua terra,
Jesus ensinava na sinagoga,
de modo que ficavam admirados.
E diziam:
"De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?

Não é ele o filho do carpinteiro?

Sua mãe não se chama Maria,
e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?

E suas irmãs não moram conosco?
Então, de onde lhe vem tudo isso?"

E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus, porém, disse:
"Um profeta só não é estimado
em sua própria pátria e em sua família!"

E Jesus não fez ali muitos milagres,
porque eles não tinham fé.

Comentário

Detenhamo-nos na atitude dos concidadãos de Jesus. Poderíamos dizer que eles conhecem Jesus, mas não o reconhecem. Há uma diferença entre conhecer e reconhecer: com efeito, esta diferença faz-nos compreender que podemos conhecer várias coisas sobre uma pessoa, ter uma ideia, confiar no que os outros dizem sobre ela, talvez até encontrá-la de tempos em tempos na vizinhança, mas tudo isto não é suficiente.

Eu diria que se trata de um conhecimento comum e superficial, que não reconhece a singularidade dessa pessoa. É um risco que todos corremos: pensamos que sabemos muito sobre uma pessoa, e o pior é que a rotulamos e fechamos nos nossos preconceitos. (...)

E aqui entramos diretamente no cerne do problema: quando deixamos prevalecer o conforto do hábito e a ditadura dos preconceitos, é difícil abrirmo-nos à novidade e deixarmo-nos surpreender. Controlamos: com o hábito, com os preconceitos... Muitas vezes acabamos por procurar a confirmação das nossas ideias e esquemas de vida, das experiências e até das pessoas, para nunca termos de fazer o esforço de mudar.

E isto também pode acontecer com Deus, precisamente para nós crentes, para nós que pensamos conhecer Jesus, que já sabemos tanto sobre Ele e que é suficiente repetirmos as mesmas coisas de sempre. E isto não é suficiente, com Deus. Mas sem abertura à novidade e acima de tudo - escutai bem - abertura às surpresas de Deus, sem espanto, a fé torna-se uma ladainha cansada que morre lentamente e se torna um hábito, um hábito social.

Eu disse uma palavra: espanto. O que é o espanto? O espanto é precisamente quando o encontro com Deus acontece: «Encontrei o Senhor». Mas leiamos o Evangelho: muitas vezes, as pessoas que encontram Jesus e o reconhecem, sentem-se maravilhadas. E nós, mediante o encontro com Deus, devemos seguir por este caminho: sentir maravilha. É como o certificado de garantia de que esse encontro é verdadeiro, não é habitual. (Papa Francisco, Angelus de 4 de julho de 2021)

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