Bíblia aberta sendo iluminada por uma luz dourada

Evangelho e palavra do dia 07 janeiro 2025

Evangelho e palavra do dia 07 janeiro 2025

Leitura da Primeira Carta de São João 

4,7-10

Caríssimos, amemo-nos uns aos outros,
porque o amor vem de Deus
e todo aquele que ama
nasceu de Deus e conhece Deus.

Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus,
pois Deus é amor.

Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós:
Deus enviou o seu Filho único ao mundo,
para que tenhamos vida por meio dele.

Nisto consiste o amor:
não fomos nós que amamos a Deus,
mas foi ele que nos amou
e enviou o seu Filho
como vítima de reparação pelos nossos pecados.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos  

6,34-44

Naquele tempo,

Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão,
porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

Quando estava ficando tarde,
os discípulos chegaram perto de Jesus
e disseram: 

“Este lugar é deserto e já é tarde.

Despede o povo,
para que possa ir aos campos e povoados vizinhos
comprar alguma coisa para comer”.

Mas, Jesus respondeu:
“Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Os discípulos perguntaram:
“Queres que gastemos duzentos denários
para comprar pão e dar-lhes de comer?”

Jesus perguntou:
“Quantos pães tendes? Ide ver”.
Eles foram e responderam:
“Cinco pães e dois peixes”.

Então Jesus mandou
que todos se sentassem na grama verde, formando grupos.

E todos se sentaram,
formando grupos de cem e de cinquenta pessoas.

Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos para o céu,
pronunciou a bênção, partiu os pães
e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem.
Dividiu entre todos também os dois peixes.

Todos comeram, ficaram satisfeitos,

e recolheram doze cestos
cheios de pedaços de pão e também dos peixes.

O número dos que comeram os pães
era de cinco mil homens.

Comentário

Ora Jesus diz-nos que o Reino do Céu está próximo, que Deus está próximo. Aqui está a novidade, a primeira mensagem: Deus não está longe, Aquele que habita nos céus desceu à terra, fez-Se homem. Removeu as barreiras, eliminou as distâncias. Não é mérito nosso: Ele desceu, veio ao nosso encontro. E esta proximidade do seu povo é um hábito de Deus, desde o princípio, mesmo do Antigo Testamento. Dizia Ele ao povo: «Pensa bem! Qual povo tem os seus deuses tão próximos de si, como Eu estou próximo de ti?» (cf. Dt 4, 7). E esta proximidade fez-se carne em Jesus.

É uma mensagem de alegria: Deus veio pessoalmente visitar-nos, fazendo-Se homem. Não tomou a nossa condição humana por um sentido de dever, mas por amor. Amorosamente tomou a nossa humanidade, porque toma-se aquilo que se ama. E Deus tomou a nossa humanidade, porque nos ama e, gratuitamente, quer-nos dar a salvação que, sozinhos, não poderíamos obter. Deseja estar conosco, dar-nos o encanto de viver, a paz do coração, a alegria de ser perdoados e nos sentirmos amados.

(Homilia na Missa da Palavra de Deus, 26 de janeiro de 2020)

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