Evangelho e palavra do dia 24 junho 2025

Bíblia aberta sendo iluminada por uma luz dourada
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23/jun/2025

Evangelho e palavra do dia 24 junho 2025


Primeira Leitura

Leitura do Livro do Profeta Isaías 

Nações marinhas, ouvi-me, 

povos distantes, prestai atenção:
o Senhor chamou-me antes de eu nascer,
desde o ventre de minha mãe
ele tinha na mente o meu nome;

fez de minha palavra uma espada afiada,
protegeu-me à sombra de sua mão
e fez de mim uma flecha aguçada,
escondida em sua aljava,

e disse-me: 

"Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado".

E eu disse: 

"Trabalhei em vão,
gastei minhas forças sem fruto, inutilmente;
entretanto o Senhor me fará justiça
e o meu Deus me dará recompensa".

E agora diz-me o Senhor
- ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo - 

que eu recupere Jacó para ele
e faça Israel unir-se a ele;
aos olhos do Senhor esta é a minha glória.

Disse ele: 

"Não basta seres meu Servo
para restaurar as tribos de Jacó
e reconduzir os remanescentes de Israel:
eu te farei luz das nações,
para que minha salvação
chegue até aos confins da terra".

 

Segunda Leitura

Leitura dos Atos dos Apóstolos 

Naqueles dias, Paulo disse:

Deus fez surgir Davi como rei
e assim testemunhou a seu respeito:
"Encontrei Davi, filho de Jessé,
homem segundo o meu coração,
que vai fazer em tudo a minha vontade".

Conforme prometera, da descendência de Davi
Deus fez surgir para Israel um Salvador,
que é Jesus.

Antes que ele chegasse,
João pregou um batismo de conversão
para todo o povo de Israel.

Estando para terminar sua missão, João declarou:
"Eu não sou aquele que pensais que eu seja!
Mas vede: depois de mim vem aquele,
do qual nem mereço desamarrar as sandálias".

Irmãos, descendentes de Abraão,
e todos vós que temeis a Deus,
a nós foi enviada esta mensagem de salvação.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

Completou-se o tempo da gravidez de Isabel,
e ela deu à luz um filho.

Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor

tinha sido misericordioso para com Isabel, 

e alegraram-se com ela.

No oitavo dia, foram circuncidar o menino,
e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.

A mãe porém disse:
"Não! Ele vai chamar-se João".

Os outros disseram:
"Não existe nenhum parente teu com esse nome!"

Então fizeram sinais ao pai,
perguntando como ele queria

que o menino se chamasse.

Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu:
"João é o seu nome".

E todos ficara admirados.

No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu,
sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus.

Todos os vizinhos ficaram com medo,
e a notícia espalhou-se
por toda a região montanhosa da Judeia.

E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando:
"O que virá a ser este menino?"
De fato, a mão do Senhor estava com ele.

E o menino crescia e se fortalecia em espírito.

Ele vivia nos lugares desertos,
até ao dia em que se apresentou publicamente a Israel.

Comentário

Todo o acontecimento do nascimento de João Batista está circundado por um jubiloso sentido de admiração, de surpresa e de gratidão. Admiração, surpresa, gratidão. As pessoas são tomadas por um santo temor de Deus «e por toda a região montanhosa da Judeia se comentavam esses fatos» (v. 65).(...) Olhemos para aquela gente que falava bem acerca deste evento maravilhoso, deste milagre do nascimento de João, e fazia-o com alegria, estava feliz, com sentido de admiração, surpresa e gratidão. E pensando nisto perguntemo-nos: como é a minha fé? É uma fé jubilosa, ou é uma fé sempre igual, uma fé “tíbia”? Tenho o sentido da admiração, quando vejo as obras do Senhor, quando ouço falar da evangelização ou da vida de um santo, ou quando vejo tantas pessoas boas: sinto a graça, dentro, ou nada se move no meu coração? Sei sentir as consolações do Espírito ou sou fechado? Questionemo-nos, cada um de nós, num exame de consciência: como é a minha fé? É jubilosa? É aberta às surpresas de Deus? Porque Deus é o Deus das surpresas. “Experimentei” na alma aquele sentido da admiração que a presença de Deus dá, aquele sentido de gratidão? Pensemos nestas palavras, que são estados de ânimo da fé: alegria, sentido de admiração, surpresa e gratidão. (Papa Francisco, Angelus de 24 de junho de 2018)

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