18 de ago de 2024 às 14:13
O papa Francisco afirmou em sua reflexão hoje (18), antes da oração do Ângelus que, com o milagre da Eucaristia, Jesus “nos salva, alimentando a nossa vida com a sua, para sempre”.
Diante de milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano, Francisco meditou sobre o Evangelho de são João no qual Jesus diz que Ele é “o pão vivo, descido do céu”; diante do qual duas atitudes se apresentam: “a admiração e a gratidão diante do milagre da Eucaristia”.
O papa Francisco também destacou que “Jesus sempre nos surpreende em nossa vida”, afirmando que “o pão do céu é um dom que supera todas as expectativas” e enfatizou: “Quem não entende o estilo de Jesus permanece desconfiado: parece impossível, até mesmo desumano, comer a carne de um outro. Carne e sangue, ao contrário, são a humanidade do Salvador, sua própria vida oferecida como alimento para a nossa”.
Francisco ressaltou que “com o coração podemos dizer obrigado, obrigado”. “O pão celestial, que vem do Pai, é o Filho que se fez carne por nós. Esse alimento é mais do que necessário para nós, porque sacia a fome de esperança, a fome de verdade, a fome de salvação que todos nós sentimos, não no estômago, mas no coração. A Eucaristia é necessária a todos nós”, acrescentou o papa.
Depois de recordar que a Eucaristia “não é algo mágico”, o papa destacou que “Jesus cuida da maior necessidade: Ele nos salva, alimentando a nossa vida com a sua, para sempre. Graças a Ele, podemos viver em comunhão com Deus e entre nós.”.
O papa ainda nos encorajou a perguntarmo-nos se “Quando recebo a Eucaristia, que é o milagre da misericórdia, sou capaz de me maravilhar com o Corpo do Senhor, que morreu e ressuscitou por nós? “Rezemos juntos à Virgem Maria para que nos ajude a acolher o dom do céu no sinal do pão”, concluiu.
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Quatro mártires beatificados e a oração pelos países em guerra
Depois da oração do Ângelus, o papa Francisco recordou a beatificação, neste domingo, na República Democrática do Congo, dos missionários xaverianos Luigi Carrara, Giovanni Didoné e Vittorio Faccin, juntamente com o sacerdote Albert Joubert, assassinados no país africano em 28 de novembro de 1964.
“O seu martírio foi a coroação de uma vida dedicada ao Senhor e aos irmãos e irmãs. Que seu exemplo e sua intercessão favoreçam caminhos de reconciliação e paz para o bem do povo congolês. Aplaudamos os novos beatos”, exclamou o papa.
Francisco voltou a rezar “para que se abram caminhos de paz no Oriente Médio, Palestina, Israel, bem como na martirizada Ucrânia, em Mianmar e em todas as zonas de guerra, com o compromisso de diálogo e negociação e abstendo-se de ações e reações violentas”.