13 de set de 2024 às 09:35
“Pode-se dizer que a fraternidade completa é o fruto maduro da Eucaristia, porque essa é a fonte de tudo, da mesma forma que o coração envia oxigênio ao corpo”, disse o cardeal.
O cardeal disse que muitas vezes “não sabemos o que fazer com o pouco que temos e que somos”, o que torna muito difícil curar as feridas, as injustiças e as prevaricações que abundam no mundo. Isso, disse ele, só é superado ao levar ao coração “a memória eucarística do dom de Deus”, da qual os batizados são chamados a nutrir-se para distribuí-la aos mais vulneráveis.
“Estou convencido de que para assumir um movimento intrinsecamente sinodal, deve ocorrer uma conversão religiosa: a plena aceitação da Encarnação e a revelação de Jesus como pão vivo descido do céu”, disse o cardeal.
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O arcipreste da basílica de São Pedro disse ser necessário que os católicos passem de um espírito ansioso por dominar para um espírito totalmente dedicado a servir, à imagem de Jesus que não hesitou em lavar os pés dos apóstolos na Última Ceia.
“A sinodalidade eclesiástica é, portanto, a presença eucarística”, disse o cardeal. Gambetti defendeu sua afirmação ao falar sobre o episódio evangélico da multiplicação dos pães e dos peixes, em que os apóstolos viram que o povo estava com fome e, não sabendo o que fazer, recorreram a Jesus que lhes deu uma solução baseada na fé: distribuir comida em vez de ir comprá-la.
Esse milagre, disse, acontece sempre que a Eucaristia é distribuída em cada missa, especialmente com os mais necessitados.
“A Igreja Sinodal promove um modelo de desenvolvimento humano integral que o papa Francisco colocou no centro da encíclica Laudato Si’ ”, disse o cardeal Gambetti.