12 de mai de 2025 às 16:33
O papa Leão XIV, primeiro americano a chefiar a Igreja, começa seu pontificado como uma figura de autoridade silenciosa e zelo missionário.
Como filho espiritual de santo Agostinho, colaborador próximo e admirador do papa Francisco e padre nascido em Chicago cujo senso de missão foi forjado nas lutas eclesiais e sociais da América Latina, sua eleição como 266º sucessor de são Pedro evoca tanto a continuidade quanto a esperança de uma unidade renovada para os fiéis ao redor do mundo.
Indo para o conclave que o elegeu em 8 de maio, só no segundo dia de votação, mais cedo do que muitos observadores da Santa Sé haviam previsto, o cardeal Robert Prevost não estava entre os favoritos mais comentados pela mídia. Relativamente jovem, 69 anos, e o fato de que ele era cardeal há pouco mais de um ano e sete meses pareciam diminuir suas chances.
No entanto, os cardeais eleitores viram no bispo missionário do Peru e ex-líder da Ordem de Santo Agostinho, cuja regra convoca seus membros a "viverem juntos em harmonia, sendo uma só mente e um só coração no caminho para Deus", as qualidades que queriam num papa para este momento da história: humildade, compostura, um coração missionário e capacidade de construir pontes numa Igreja dividida.
“Sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente”, pediu o novo papa em seu primeiro discurso no balcão da basílica de São Pedro.
A escolha de um nome foi outra surpresa intrigante. Numa reunião com o Colégio de Cardeais no último sábado (10), o novo papa disse que se inspirou no papa Leão XIII, cujo pontificado, na virada do século XIX para o XX, inaugurou a doutrina social católica em meio à grande revolução industrial da época, com a encíclica Rerum novarum , publicada em 1891.
“Hoje, a Igreja oferece a todos a riqueza de sua doutrina social para responder a outra revolução industrial e aos desenvolvimentos da inteligência artificial, que trazem novos desafios para a defesa da dignidade humana, da justiça e do trabalho”, disse o papa Leão XIV.
Ao falar aos cardeais em italiano, uma das seis línguas que fala, Leão XIV estabeleceu vários princípios fundamentais para orientar seu pontificado: o regresso ao primado de Cristo no anúncio; a conversão missionária de toda a comunidade cristã ; o crescimento na colegialidade e na sinodalidade; a atenção ao sensus fidei, especialmente nas suas formas mais próprias e inclusivas, como a piedade popular; o cuidado amoroso com os marginalizados e os excluídos; o diálogo corajoso e confiante com o mundo contemporâneo nas suas várias componentes e realidades”.
Raízes de Chicago
Em nenhum lugar a eleição do primeiro papa americano parece mais surreal do que em sua cidade natal, Chicago, onde sua família e amigos o conhecem simplesmente como Bob, apelido usual de Robert em inglês.
Robert Francis Prevost nasceu em Chicago em 14 de setembro de 1955. Seu pai, Louis Marius Prevost, lutou na Marinha na Segunda Guerra Mundial e foi administrador escolar. Seus pais migraram da França e da Itália. Sua mãe, Mildred Martinez, era bibliotecária escolar, cuja família migrou de Nova Orleans para Chicago e tem raízes na Espanha e no Haiti.
Prevost e seus dois irmãos, Louis e John, eram coroinhas na paróquia de Santa Maria da Assunção, em Dolton, na zona sul de Chicago, onde a mãe era membro da Sociedade do Altar e do Rosário e cantava no coral da igreja, segundo o jornal Chicago Sun-Times .
"Ela era uma das senhoras que chamávamos de damas da igreja", disse Marianne Angarola, de 69 anos, colega de classe de Prevost, ao jornal. "Elas iam à missa diariamente. Limpavam os altares, a igreja, a sacristia. Ela se envolvia em tudo, inclusive nas atividades de arrecadação de fundos. Não me lembro de tê-la visto de calça comprida".
O futuro papa frequentou a escola paroquial e, em vez de seguir seus irmãos para a Mendel College Prep High School, onde sua mãe trabalhava, ele foi para Michigan estudar na St. Augustine Seminary High School, escola preparatória com 100 alunos para meninos que estavam considerando o sacerdócio.
Prevost destacou-se academicamente e foi líder em várias organizações estudantis. Foi elogiado por seu alto desempenho no teste de qualificação PSAT/National Merit Scholarship, foi vice-presidente do conselho estudantil e editor do anuário, e atuou na National Honor Society e no Misson Club da escola.
Bob Schick, ex-colega de classe que mostrou seu anuário do ensino médio de 1973 à WBZ-TV, afiliada da CBS News em Boston, lembra-se do futuro papa como um "líder" e destacou que ele também foi orador da turma, chefe da equipe de discurso e debate e membro do "clube espiritual". Schick lembra-se de Prevost, que era veterano, ajudando alguns dos alunos mais jovens que sofriam com saudades de casa no internato.
“Bob era um dos alunos que acolheu as pessoas sob sua proteção”, disse ele.
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Prevost passou a estudar matemática na Universidade Villanova, nos arredores da cidade de Filadélfia, onde foi membro do clube pró-vida da escola e participou da Marcha pela Vida anual em Washington, D.C. Para ajudar a pagar a escola, ele trabalhou para a arquidiocese da Filadélfia como zelador no cemitério Saint Denis em Havertown, disse a rede de televisão NBC na Filadélfia.
Um padre Missionário
Depois de se formar, ingressou na Ordem Agostiniana em 1977 e foi ordenado padre em Roma em 1982. Seu ministério inicial combinou busca intelectual com zelo pastoral, resultando num doutorado em direito canônico pelo Angelicum, a Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, escrevendo sua tese sobre “O Papel do Prior Local na Ordem de Santo Agostinho”.
O chamado missionário logo o levou para longe de sua terra natal, o Estado de Illinois. Em 1985, o Peru tornou-se o lar que seria o seu por quase 15 anos. Ele atuou em várias funções, tanto pastorais quanto judiciais.
Na missão agostiniana em Trujillo, Peru, ele teve muitas funções: diretor de formação, instrutor de membros professos e, na arquidiocese de Trujillo, vigário judicial e professor de direito canônico, patrística e teologia moral no Seminário Maior San Carlos y San Marcelo.
Nesse período, ele também foi pároco de uma paróquia num subúrbio pobre da cidade e administrador paroquial de outra igreja. Com fama de construtor de comunidades, Prevost trouxe à tona a espiritualidade agostiniana: uma visão de unidade, caridade e humildade.
“Convosco sou cristão, para vós sou bispo”, disse ele em seu primeiro discurso como papa, ecoando as famosas palavras de santo Agostinho e ressaltando sua identidade como pastor antes de tudo.
Prevost retornou a Chicago em 1999, depois de ser nomeado provincial da província agostiniana de Chicago. Ele foi eleito prior-geral dos agostinianos em 2001, o que o colocou como líder de frades em 50 países. Ele foi reeleito para um segundo mandato de seis anos em 2007.
Em 2014, o papa Francisco o enviou de volta ao Peru para ser administrador apostólico, e bispo um ano depois, da diocese de Chiclayo.
Seu lema episcopal, In Illo uno unum — "N'Ele uno somos um" — ressaltava seu desejo de preservar a unidade da Igreja. A frase é retirada da Exposição de Santo Agostinho sobre o Salmo 127, em que o santo diz que "embora nós, cristãos, sejamos muitos, em um só Cristo somos um".
“Como se depreende do meu lema episcopal, a unidade e a comunhão fazem verdadeiramente parte do carisma da Ordem de Santo Agostinho, e também do meu modo de agir e pensar”, disse o então cardeal Prevost ao Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé, em 2023 sobre o Sínodo da Sinodalidade. “Acredito que é muito importante promover a comunhão na Igreja, e sabemos bem que comunhão, participação e missão são as três palavras-chave do sínodo. Portanto, como agostiniano, para mim promover a unidade e a comunhão é fundamental”.
Sua afinidade espiritual e teológica com santo Agostinho foi evidente ao longo de seu ministério. Esse também foi o critério pelo qual ele avaliou o pontificado de Bento XVI no documentário The Papacy of Reason (O Papado da Razão, em tradução livre), lançado em 2008. O então padre Prevost disse: "O papa Bento encontra em tantas partes diferentes de Agostinho elementos de sua espiritualidade, de seu amor pela Palavra de Deus, da necessidade de — como dizem os profetas, como diz Agostinho — devorar a Palavra de Deus, de mergulhar na beleza que Deus nos revela por meio de Sua Palavra".
“Agostinho fazia isso constantemente. Acho que o papa Bento XVI faz isso em seus próprios escritos, em suas próprias pregações, repetidamente. E ele encontra em Agostinho, creio eu, uma espécie de eco de parte de sua própria experiência, como homem, como pastor, como bispo e como teólogo”.
O DNA missionário do papa Leão XIV é inconfundível. Seus longos anos no Peru moldaram seus instintos pastorais. Como bispo de Chiclayo (2015-2023), ele supervisionou uma vasta diocese em anos de instabilidade política e social, sendo elogiado por mediar e salvaguardar a estabilidade institucional da Igreja.
O padre Alexander Lam, frade agostiniano do Peru que conhece o novo papa, disse à agência de notícias americana Associated Press que Leão XIV é um defensor de questões de justiça social e preservação ambiental.
“Até bispos do Peru o chamavam de santo, o santo do Norte, e ele tinha tempo para todos. Ele era a pessoa que encontrava você ao longo do caminho. Ele era esse tipo de bispo”, disse o padre Lam.
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“O papa conhece intimamente a nossa terra: desde as areias quentes dos nossos litorais, a força indomável das nossas montanhas e o coração verde da nossa Amazônia”, disse a Conferência Episcopal Peruana em comunicado.
“Em sua jornada evangelizadora pelo Peru, ele fortaleceu a fé com sua mensagem atenta às necessidades dos humildes, com suas palavras sábias e prudentes que nos educaram na busca da verdade, com sua afável proximidade com todos, crentes e distantes, sempre movido pelo amor a Jesus Cristo”, diz o comunicado.
O padre Guillermo Inca Pereda, secretário adjunto da Conferência Episcopal Peruana, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do Grupo ACI, com sede no Peru, que “a emoção de ouvir o nome do cardeal Robert Prevost ser chamado como papa, pastor da Igreja Universal, foi verdadeiramente indescritível, um momento inesquecível”.
“Trabalhamos com ele, compartilhamos muitos momentos decisivos da minha atuação na secretaria-geral. Tivemos muitas oportunidades de conversar e pude descobrir sua prudência, sua perseverança, sua tenacidade e aquela simplicidade que o caracteriza, mas sempre com grande profundidade para resolver qualquer questão, qualquer situação, por mais delicada que seja”, disse o padre.
“Acredito que a experiência do Peru lhe dará a nuance que todo papa pode ter em seu coração, porque ele conhece o nosso povo, ele vivenciou a religiosidade popular, que é um bem tão grande que temos entre nós, ele também viu as situações de pobreza entre o nosso povo, mas mesmo em meio a essas dificuldades, ele viu que a esperança nunca se perde”, disse o padre peruano.
Em 2023, o papa Francisco o chamou a Roma para ser prefeito do Dicastério para os Bispos da Santa Sé, em que se tornou a figura-chave na formação do episcopado global. Seu mandato na Cúria foi marcado pela discrição e pela reputação de escuta atenta e síntese. Ele foi elogiado por equilibrar a abertura progressista com a fidelidade à tradição.
“O bispo não deve ser um pequeno príncipe sentado em seu reino”, disse ele em entrevista ao Vatican News no ano passado, alinhando-se ao apelo de Francisco por uma liderança servidora. No entanto, ele também se manteve firme em questões delicadas: opondo-se ao Caminho Sinodal Alemão e rejeitando a ideia da ordenação de mulheres.
Em entrevista coletiva em 8 de maio, depois da eleição de Leão XIV, o bispo de Charlotte, no Estado da Carolina do Norte, EUA, monsenhor Michael Martin, falou sobre um encontro privado que teve em abril com o futuro papa em Roma, em que discutiram questões diocesanas por cerca de uma hora.
“Fiquei muito impressionado com sua natureza amigável, mas também com sua consciência da dinâmica não só da Igreja nos EUA, mas, mais importante, da Igreja ao redor do mundo”, disse monsenhor Martin.
O que mais o impressionou, disse o bispo, foi o comportamento calmo de Prevost.
“Seu interesse por mim e pelo que estava acontecendo em Charlotte, em particular, pelas coisas sobre as quais estávamos falando, me deu a sensação de alguém que se importava profundamente com o que era importante para mim, mais do que talvez com o que era importante para ele”, disse o bispo.
Força silenciosa construída na Fé
Ao que tudo indica, o papa é considerado uma pessoa séria, que encara sua vocação com grande seriedade.
No Sínodo da Sinodalidade, o delegado José De Urquidi estava na mesma mesa com o futuro papa Leão XIV e passou a conhecê-lo e respeitá-lo ao longo das muitas semanas em que estiveram juntos em discussões em pequenos grupos.
“Ele é um homem reflexivo. Um pensador profundo. Ele nunca quis ser o centro das atenções, não tem aquela vontade de pular para falar o tempo todo caso ele ache que não tem algo a dizer”, disse Urquidi ao Register.
Embora "muito prático", ele disse, está claro que ele tem uma espiritualidade profunda que transparece em suas relações com os outros.
"Ele se importa profundamente com a pessoa. Ele se importa e tem um grande amor pelos bispos de todos os lugares", disse ele.
O padre Robert Hagan, amigo de Prevost, disse ao jornal The New York Times que conheceu Prevost quando o futuro papa era seu superior em Racine, Wisconsin.
“Ele tinha um brilho nos olhos, uma serenidade no rosto. Ele é um homem centrado. Ele não se importava com o drama. Ele era calmo”, disse Hagan, agora prior provincial responsável pela ordem agostiniana na região da Filadélfia.
"Eu penso nele como Bob", disse ele, dizendo também que estava ainda tentando se recompor.
"Quando ele apareceu naquela sacada, foi como se um membro da família tivesse aparecido", disse Hagan.
Sua seriedade, no entanto, não significa que ele não saiba relaxar e se divertir. Fã ávido de esportes, o novo papa é torcedor do time de beisebol Chicago White Sox e ama jogar tênis.
“Considero-me um verdadeiro jogador de tênis amador. Desde que saí do Peru, tive poucas oportunidades de jogar, então estou ansioso para voltar às quadras”, disse ele ao site da ordem agostiniana ao se tornar cardeal. “Não que esse novo emprego tenha me deixado muito tempo livre para isso até agora”, disse também Prevost.
Ele disse que também gosta de ler, fazer longas caminhadas, viajar e passar tempo com amigos.
“E, para dizer a verdade, como agostiniano, ter uma comunidade rica, construída sobre a capacidade de dividir com os outros o que nos acontece, de estar aberto aos outros, foi um dos maiores presentes que recebi nesta vida. O dom da amizade nos remete ao próprio Jesus. Ter a capacidade de desenvolver amizades autênticas na vida é lindo. Sem dúvida, a amizade é um dos presentes mais maravilhosos que Deus nos deu”, disse ele na mesma entrevista.
Envolvido no discurso público
Embora conhecido por sua personalidade não confrontacional e por sua oposição à injeção de ideologia na esfera religiosa, Leão XIV já expressou suas reservas sobre o catolicismo conservador do atual vice-presidente dos EUA, JD Vance, e seu apelo à ordo amoris para justificar a política migratória de Trump.
Em fevereiro, ele retuitou um artigo do jornal National Catholic Reporter chamado JD Vance is wrong: Jesus doesn’t ask us to rank our love for others (JD Vance está errado: Jesus não nos pede para classificar nosso amor pelos outros, em tradução livre). Em 2015, ele republicou um artigo chamado (Cardeal Dolan: Por que a retórica anti-imigrante de Donald Trump é tão problemática, em tradução livre).
Essas pistas nas mídias sociais sugerem que, assim como seu antecessor, Leão XIV pode não hesitar em se manifestar contra o que ele vê como distorções das doutrinas da Igreja.
Por outro lado, ele tem se manifestado abertamente em sua oposição à ideologia de gênero e em defesa da família.
O New York Times citou um discurso que ele fez em 2012, no qual ele “criticou práticas que ele disse serem 'em desacordo com o evangelho', referindo-se ao 'estilo de vida homossexual' e 'famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos'”.
E embora ele não esteja registrado em nenhum partido político, os registros de votação mostram que ele votou no Partido Republicano nas eleições primárias nos EUA em 2012, 2014 e 2016.
O papa Leão XIV, de fato, adotou o encontro como um antídoto à polarização e já expressou apoio aos esforços do papa Francisco para cultivar uma Igreja mais “sinodal”.
"As ideologias adquiriram maior poder do que a experiência real da humanidade, da fé, dos valores reais pelos quais vivemos. Alguns confundem unidade com uniformidade: 'Vocês têm que ser iguais a nós'. Não. Isso não pode ser", disse ele.
Mas ele deixou claro que não defende o abandono das doutrinas da Igreja para satisfazer as vozes discordantes dentro dela.
“A diversidade também não pode ser entendida como um modo de vida sem critérios ou ordem. Esses perdem de vista o fato de que, desde a própria criação do mundo, a dádiva da natureza, a dádiva da vida humana, a dádiva de tantas coisas diferentes que de fato vivemos e celebramos, não pode ser sustentada pela criação de nossas próprias regras e só fazendo as coisas à nossa maneira”, disse ele.
“Essas são posições ideológicas. Quando uma ideologia se torna dona da minha vida, não consigo mais dialogar ou interagir com outra pessoa, porque já decidi como as coisas serão. Estou fechado para o encontro e, como resultado, a transformação não pode ocorrer”, enfatizou.
Em suas palavras aos fiéis na varanda da basílica de São Pedro, o papa Leão XIV sinalizou firmemente que a “nova evangelização” continuaria sob seu pontificado.
“Obrigado aos meus irmãos cardeais que me escolheram para ser o sucessor de Pedro e para caminhar junto com vocês como uma Igreja unida buscando todos juntos a paz e a justiça, trabalhando juntos como mulheres e homens, fiéis a Jesus Cristo sem medo, anunciando Cristo, para sermos missionários, fiéis ao Evangelho”, disse ele.
Jonathan Liedl, editor sênior do jornal National Catholic Register, e Edward Pentin, colaborador sênior do Register, contribuíram para esta matéria.
Solène Tadié é correspondente europeia do National Catholic Register. Ela é franco-suíça e cresceu em Paris (França). Depois de se formar em jornalismo pela Universidade Roma III, ela começou a fazer matérias sobre Roma e o Vaticano para a Aleteia. Ingressou no L’Osservatore Romano em 2015, onde trabalhou sucessivamente na seção francesa e nas páginas culturais do jornal italiano. Ela também colaborou com várias organizações de mídia católicas de língua francesa. Solène é bacharel em filosofia pela Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino.
Zelda Caldwell é editora de notícias da Catholic News Agency com sede em Washington, D.C. e trabalhou anteriormente como editora de Notícias e Cultura na Aleteia.