O Sumo Pontífice Leão XIV presidiu hoje, no Vaticano, à cerimónia de ordenação de 32 novos sacerdotes. A celebração, que ocorreu na Basílica de São Pedro, contou com a presença de fiéis de diversas nações, incluindo Angola e Brasil.

Durante a homilia, Leão XIV dirigiu-se aos ordinandos, alertando-os sobre as "noções de sucesso e reconhecimento que o mundo frequentemente apresenta, as quais são questionáveis e voláteis".

O Papa exortou os futuros padres a não se deixarem seduzir por esses padrões, mas sim a seguirem o legado "firme e fecundo" de sacerdotes santos ao longo da história da Igreja, mencionando "mártires corajosos, apóstolos incansáveis, missionários dedicados e exemplos de caridade". Ele incentivou o estudo e a imitação das virtudes desses grandes homens de fé.

Enfatizando a importância de atitudes fundamentais, Leão XIV destacou a necessidade de amar a Deus e ao próximo com generosidade. Pediu fervor na administração dos sacramentos, na oração (especialmente na adoração) e no exercício do ministério pastoral, dedicando tempo e energia a todos, sem distinção, à semelhança do exemplo de Cristo.

Esta ordenação ocorreu no âmbito dos eventos jubilares do Ano Santo de 2025, que reuniram no Vaticano seminaristas, bispos e sacerdotes de todo o mundo entre 23 e 27 de janeiro. A Missa solene marcou o encerramento destas celebrações.

Um grupo de padres de dioceses portuguesas também esteve presente no Jubileu dos Sacerdotes, assinalando 25 anos desde a sua própria ordenação.

Leão XIV reiterou o seu desejo, expresso no início do seu pontificado, por uma Igreja "unida, sinal de comunhão e unidade, que seja fermento para um mundo reconciliado". Ele concluiu exortando todos os sacerdotes a caminharem juntos, humildes, decididos, firmes na fé, abertos à caridade e a levarem a paz de Cristo ao mundo.