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A freira brasileira Inah Canabarro Lucas do Brasil acaba de ser reconhecida oficialmente como a pessoa viva mais velha do mundo aos 116 anos!
O anúncio foi feito pela empresa de longevidade LongeviQuest após a morte de Tomiko Itooka, do Japão, em 29 de dezembro.
Em 2018, ao comemorar seu 110º aniversário, a Irmã Inah recebeu uma bênção apostólica do Papa Francisco, junto com um certificado, que ela orgulhosamente exibe na prateleira de souvenirs da comunidade.
Quando perguntada sobre o segredo para a longevidade, ela atribui ao Senhor dizendo: “Ele é o segredo da vida. Ele é o segredo de tudo”.
A religiosa também é apaixonada por futebol e é considerada uma fiel torcedora do Internacional, do RS.
Ir. Inah não é apenas a pessoa mais velha do mundo atualmente, mas também a 20ª pessoa mais velha já registrada. Ela se tornou a pessoa viva mais velha do Brasil em 23 de janeiro de 2022, após a morte de Antonia da Santa Cruz, de 116 anos. Mais tarde, em 30 de julho de 2022, após o falecimento da colombiana Sofia Rojas, de 114 anos, ela se tornou a pessoa viva mais velha em toda a América do Sul e América Latina.
A irmã Inah também é a segunda freira mais velha na história documentada, superada apenas por Lucile Randon (irmã André) da França, que faleceu em janeiro de 2023 aos 118 anos e 340 dias. Inah é a última pessoa viva conhecida nascida em 1908 e uma das três únicas pessoas restantes nascidas em toda a década de 1900.
Conheça um pouco da sua história
Inah Canabarro Lucas nasceu em 8 de junho de 1908, em São Francisco de Assis, Rio Grande do Sul, Brasil, filha de João Antônio Lucas (1870–1923) e Mariana Canabarro Lucas (1878–1954).
Embora a própria Inah sempre tenha afirmado que sua data de nascimento foi 27 de maio de 1908, pesquisas posteriores indicam que ela provavelmente nasceu 11 dias depois. Quando criança, ela era tão frágil que muitos duvidaram que ela sobreviveria, mas ela desafiou as probabilidades.
Aos 16 anos, iniciou sua trajetória religiosa no internato Santa Teresa de Jesus, em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul. Foi batizada lá em 21 de abril de 1926, aos 17 anos, e depois mudou-se para Montevidéu, Uruguai, onde foi confirmada na Igreja Católica em 1º de outubro de 1929, aos 21 anos.
Em 1930, retornou ao Brasil para lecionar português e matemática no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Professou seus primeiros votos em 1931 e em 27 de julho de 1934, aos 26 anos, fez seus votos perpétuos. Retornou a Santana do Livramento em 1942 para continuar sua vocação de professora. Ela atuou como professora até se aposentar em 1995.
